Comunicação

"A Comunicação Ideal Promove Relacionamentos Ideais"

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INFOLINKS and ANALYTICS

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Sensacionalismo e Ceticismo




A mídia se alimenta de sensacionalismo. Nós gostamos de assistir reportagens ou programas dramáticos na TV. Assim teremos sobre o que comentar em nossas conversas triviais do dia a dia.


Existem fatos que por si só já são sensacionais, mas alguém sempre insiste em torná-los ainda mais evidentes com o objetivo de tirar vantagens da situação.


Paralelamente a isto quanto maior a freqüência de tais episódios, mais nos tornamos céticos a este respeito. Não nos envolvemos emocionalmente com os acontecimentos. Se Santa Catarina fosse banida do mapa por uma enchente, o máximo que faríamos seria dizer: "Nossa"!


Realmente é muito difícil viver num mundo sensacionalista e ceticista ao mesmo tempo. Em grande parte nosso sentimento em relação aos acontecimentos são afetados pelo excesso de informação. Hoje somos informados a respeito de muita coisa em um curto espaço de tempo. Mal absorvemos um episódio relevante e já somos deparados com algo ainda mais impactante.

Não dá tempo para ficar feliz ou triste. Nunca pensei que ter muita informação incorreria em algo negativo. Embora as crianças de hoje tenham muito mais acesso à informação do que há 30 anos atrás, elas ainda não participam de muita coisa, mas quando prestam atenção em algo do mundo adulto acabam por muitas vezes ignorando ou dando pouca importância ao fato.

Algumas, devido ao excesso de sensacionalismo impregnado na informação, vão se tornar pessoas assustadas e com receio de arriscar ou se expor. Outras devido ao ceticismo herdado pela freqüência das tais notícias ruins se tornarão insensíveis e frias.

Não quero ser pessimista, mas já sinto na juventude atual um certo grau deste efeito. O que se pode esperar de seus descententes?



Máximas e Reflexões - Lista Completa

O Pato




O Pato é conhecido pela suas habilidades diversas, mas pouco convincentes. A sua flexibilidade é vista pela sua capacidade de fazer várias coisas diferentes, as quais muitos animais gostariam de fazer. Andar, nadar, voar e cantar. Calma, que eu vou explicar melhor!

O pato não canta certo? Mas quem disse que pato anda de forma decente, nada de forma equilibrada ou voa como uma águia. Se o tal "qüém, qüém" é sua maneira de entoar um cântico, nas suas outras habilidades ele não se sai muito melhor do que seu desafinado "qüém, qüém".

Outro dia um colega disse que alguns sistemas de computador são do estilio Pato. Têm várias habilidades, mas não fazem nenhuma de forma correta.

Se você se sente um Pato está na hora de se especializar em algo antes que o trasnformem em um faz-tudo.

Houve épocas em que as pessoas valorizavam as pessoas com várias habilidades, mesmo que não as executassem com boa qualidade. O que importava era resolver o problema imediato, mesmo que logo o problema tivesse que ser remediado novamente.

Hoje estas pessoas não são tão bem vistas assim. Os profissionais precisam mostrar que são muito bons em alguma coisa para se garantirem no mercado competitivo que vivemos.

Não adianta querer abraçar o mundo e rebolar como um Pato na sua sofrida caminhada. Muito menos nadar em águas turbulentas com aquelas batidas de patas desordenadas.

A lição que podemos tirar daqui é que muitas vezes nos envolvemos em situações, projetos, atividades sem estarmos realmente preparados para executá-los.

Que tal nos aplicarmos em apenas uma destas atividades e nos tornarmos verdadeiros golfinhos ao nadar ou como maravilhosas águias na arte de voar ou como linces ao nos movermos velozmente pela terra ou cantarmos como um canário.

Notem que usei o "ou" na minha proposta.

Quero registrar que não tenho nada contra o pato, afinal poucos animais encantam tanto as crianças como ele. Sua virtude é alegrar-nos com seu jeito engraçado de fazer as coisas não importando o resultado. Só não podemos ser pato em todas as ocasiões.

Máximas e Reflexões - Lista Completa

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A Pizza




Quem resiste a uma suculenta pizza! O que ela tem de criminosa para o organismo tem de deliciosa para o paladar. Normalmente a pizza já vem com seus pedaços definidos. Isto indica que a proposta é que seja partilhada ou que pelo menos seja consumida aos poucos.

Creio que nós já cometemos por diversas vezes o erro de consumir de uma vez sem mastigar direito e sem partilhar com ninguém algumas "pizzas".

Num ambiente social seja ele qual for, não é possível devorar a "pizza" sozinho. Ou vai causar uma terrível indigestão ou no mínimo uma má impressão por parte da sociedade.

Ouço algumas vezes pessoas egoístas dizerem que acham um absurdo alguém doar milhões por causas nobres. Seria muito bom ter uma "pizza" deste porte para repartir, não acham?

Por gastarem toda sua riqueza consigo mesmos ou desejarem para sí toda a atenção muitas pessoas sucumbem dentro do próprio egoísmo. O tempo passa e o isolamento se torna solidão, mesmo estando rodeado de pessoas (interesseiras).

A Pizza nos dá uma grande lição com seu formato solidário. Quanto maior a quantidade de pessoas participarem desta deliciosa partilha, maior será a gratidão dada ao contribuinte.

O conhecimento é uma grande "pizza" que preparamos durante nossa experiência de vida. Devemos partilhá-lo para podermos adquirir mais e com novos sabores.

Não podemos salvar o mundo, mesmo porque esta não é uma missão humana e sim Divina, mas podemos ajudar bastante! Reparta sua pizza e coma o seu pedaço com muita calma. Saboreie o máximo que puder esta iguaria e curta o olhar satisfeito daqueles que fizeram parte deste pequeno banquete.

Máximas e Reflexões - Lista Completa

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O Voto




Uma boa maneira que todos podemos expressar nossa vontade é através do voto. Nem sempre o voto está relacionado com política e sendo assim eu diria que votar é o mesmo que opinar. Alguns votam em branco quando na realidade deveriam expressar sua opinião. Muitos podem justificar esta posição dizendo que por falta de opção votaram em branco, quando na realidade anular ou votar em branco também determina a possibilidade de que alguém ou algo vai ganhar uma disputa. A única diferença no resultado final é a indiferença de alguns!

Você já deve ter sido solicitado para opinar sobre algo e acabar respondendo a questão com o confortável: "Pra mim tanto faz."

Tudo o que acontece ao nosso redor, nos afeta de alguma forma, mesmo indiretamente ou diretamente a médio prazo. Se temos a oportunidade de opinar para mudar algo, mas abrimos mão, não teremos o direito de reclamar depois.

Ninguém é obrigado a fazer nada, mas ficar em cima do muro esperando as coisas acontecerem nunca será a melhor escolha.

Uma reportagem na TV mostrou a sabedoria e atitude de pais com filhos portadores da síndrome de Down ao lidar com a felicidade dos seus filhos especiais. Eles optaram por serem felizes mesmo quando tudo parecia contribuir para serem muito tristes. Hoje muitas pessoas com este problema levam uma vida normal, namorando, estudando, trabalhando e até cansando-se. Isto é o que chamamos de "inclusão social". Outro dado importante é que vivendo num ambiente de muito amor e perseverança a espectativa de vida destas pessoas já chega aos mesmos níveis de pessoas comuns.

Meu convite a você é que se inclua socialmente e vote no amor. Expresse sua opinião sempre que tiver oportunidade. Mostre atitude e nunca perca a chance de contribuir para melhorar as coisas. Nunca se conforme com as coisas com elas estão!

Máximas e Reflexões - Lista Completa

As Quatro Estações




O comportamento do ser humano pode ser comparado às quatro estações do ano. Existem momentos em que estamos com um ótimo bom humor, dispostos a sair por aí, tomar um sol e pegar uma praia para renovar o bronzeado. Um momento típico de Verão, onde podemos agir de forma descontraída sem nos preocupar com o que os outros vão dizer de nossos quilinhos a mais expostos de forma natural com roupas bem leves. É comum ver na véspera desta estação as pessoas fazerem dietas e malharem em academias em busca de um corpinho mais apresentável, mas nem sempre se consegue milagres e mesmo assim seguimos nosso destino na boa. Passada a euforia do Verão, encaramos o calmo e tranqüilo Outono. São aqueles momentos em que literalmente deixamos o vento derrubar as folhas de nossas vaidades e nos tornamos mais sensíveis emocionalmente. Não podemos julgar mal as pessoas por reservarem momentos de reflexão nestes momentos, afinal nesta estação apenas queremos dar um tempo. O Outono da vida é muito importante para recarregar as energias para enfrentarmos o Inverno desafiador. No Inverno nos tornamos mais fortes, caso contrário não teríamos resistência para suportar as baixas temperaturas que envolvem os problemas. Ao contrário do que muitos pensam ou desejam, não é possível ficar encolhidos debaixo do cobertor. Temos que enfrentar os obstáculos para colhermos as flores que a Primavera nos trará naturalmente. Todos almejamos por momentos melhores e mais floridos, mas ao enfrentarmos barreiras antes de atingirmos a Primavera da vida, aprenderemos a valorizar cada pétala de um flôr de bençãos que vamos herdar se formos merecedores. E assim o ciclo da vida continua de estação em estação até atingirmos a maturidade necessária. Se é que a maturidade pode ser atingida por nós mesmos.

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terça-feira, 14 de outubro de 2008

A Era do Gelo




Se você pensou que vou falar de um filme de animação 3D está enganado. Vou falar um pouco sobre a era em que vivemos. A Era do Gelo. Vivemos num momento em que o gelo nos relacionamentos está cada vez mais tomando conta das pessoas. Se você tentar tratar alguém bem nos nossos dias, esta pessoa vai desconfiar que você está querendo algo em troca e vai se afastar de você ou até agredí-lo.

Sendo assim as pessoas que ainda acreditam no amor passam a se isolar no seu mundo se protegendo de problemas que a Era do Gelo possa lhe trazer.

Eu não sou um dos mais atenciosos seres humanos, mas conheço pessoas com este perfil e que se mostram frustradas diante do seu interesse em ajudar o próximo, mas são mal interpretadas e acabam se desgastando emocionalmente.

Nesta Era do Gelo um conselho "gelado" seria que cada um ficasse na sua, mesmo diante de uma possibilidade clara de resolver um problema de alguém.

Entretanto viver sem riscos de desapontamentos emocionais não tem a menor graça. Viver sem a influência positiva ou negativa da sociedade que nos cerca não exercita nada nossa capacidade de pensar e agir com inteligência para resolver problemas. Podemos enferrujar nosso coração e nosso cérebro por tabela.

Se sua personalidade exige que você se envolva com as pessoas, tudo o que tem a fazer é envolver-se com elas. A única ressalva é que examine o terreno primeiro, pois pode ter alguma placa de gelo rachando entre você e a suposta vítima. Você poderá tornar-se outra vítima e sendo vítima não será possível ajudar outra vítima.

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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

A Camada Pré-Sal




Você já deve ter ouvido falar que no passado a moeda corrente era o sal. O sal era tido como um bem valioso e por sua vez as pessoas trocavam mercadorias por sal. Inclusive a palavra salário é derivada da palavra sal. O termo Pré-Sal ficou famoso com a recente descoberta de Petróleo em águas profundas no Brasil. Eu compararia o alarde feito em torno desta descoberta com o adiantamento salarial que recebemos no meio do mês. Aquele valor que já foi previamente gasto bem antes de efetivamente colocarmos a mão nele. O Pré-salário.

Muitos de nós contamos com o ovo no interior da galinha. Gastamos sem ter a posse. Nos comprometemos sem termos recursos suficientes para bancar nossos compromissos.

O nome Pré-sal já diz tudo. A localização deste petróleo é tão difícil de atingir que contar com este bem antes de descobrirmos a melhor e mais econômica forma de extraí-lo de seu esconderijo é no mínimo ignorância.

Já existe gente importante dizendo que o Brasil é independente em termos de petróleo sendo que até hoje precisamos importar para garantir o abastecimento interno.

E você anda contando com coisas localizadas na camada pré-sal? Existem muitas oportunidades por aí, mas devemos nos preparar a cada dia para que estas oportunidades se transformem em realidade em nossas vidas.

É claro que uma dose de otimismo sempre faz bem, mas a empolgação com coisas pré-salinas não deve reger nossas vidas.

Comece desde já a perfurar as camadas que o separa das oportunidades. Use de todos os recursos tecnológicos, psicológicos e todos os lógicos que puder para chegar lá.

Eu tenho perfurado várias camadas ao longo de minha vida e já comecei a ver e usufruir um pouco de algumas riquezas. Estas riquezas não se limitam ao campo financeiro, mas especialmente nos relacionamentos. Estes últimos sim são bem difíceis de ser localizados e usufruídos com sabedoria.

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segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O Perfil Perfeito




É muito interessante quanta gente confunde quantidade de diploma com qualificação para conquistar uma vaga no mercado de trabalho. O problema é que nem sempre a confusão está no candidato, mas no contratante que se detém na quantidade de cursos concluídos e acaba contratando um super candidato para ocupar a vaga de um candidato adequado a função desejada.

Muitas pessoas que estão fora do mercado de trabalho podem estar desesperadamente querendo se reposicionar e acabam aceitando uma queda orçamentária na esperança de logo estar recuperando esta perda com sua comprovada competência no dia a dia de trabalho.

Mas quem pode garantir que este novo contratado vai encontrar uma vaga numa posição adequada ao seu perfil a curto prazo. Pode ser frustrante ver o tempo passar e nada acontecer levando o super (agora) funcionário a uma queda de produtividade e conseqüente perda de motivação restando a ele duas opções: Sair da empresa ou acomodar-se.

Um grande prejuízo para ele e para esta ou outra empresa que poderia aproveitá-lo melhor.

Podemos concluir que o Perfil Perfeito não é alguém mais qualificado, mas aquele que tem a qualificação requerida para a posição que se deseja preencher.

Levando o tema para outros campos que não o empresarial. Imagine situações que geralmente não acontecem num país sério. Colocar um cidadão num cargo público sem qualificação para o cargo usando como premissa apenas sua fama. Ou colocar como técnico de uma seleção de futebol um excelente jogador com nenhuma experiência em liderança de equipe desportiva.

É claro que estas pessoas têm suas qualidades comprovadas pelo sucesso obtido em seus campos de atuação, mas não podem ter o mesmo sucesso atuando no território desconhecido.

Se você se sente um estranho no ninho é possível que chegou o momento de você sair voando antes que vire a comida perfeita para seus predadores.

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segunda-feira, 28 de julho de 2008

Incentivo ou Inibição




Penso que todos somos influenciados de alguma forma o tempo todo. Algumas destas influências são casuais outras provocadas, mas o tempo todo estamos sendo incentivados a fazer algo ou sendo inibidos para não o fazer.

Alguns pensam que deixar tudo como está é uma situação estática. No meu ver qualquer paralisação implica em regresso uma vez que nosso mundo segue girando e o tempo vai passando. Ficar parado numa situação dinâmica como esta é o mesmo que recuar em relação a posição que se tinha alcançado anteriormente.

Para ficar mais claro vou dar um exemplo: Imagine uma empresa que tenha conseguido um produto com grande sucesso em vendas. Este produto fez sucesso por uma série de fatores entre os quais a combinação das circunstâncias daquele momento foi realmente favorável e determinante para o bom resultado. Se não mantiver este produto atualizado de acordo com as novas circunstâncias, o mesmo logo se tornará obsoleto. Marcas, empresas e produtos fantásticos foram desaparecendo por não serem incentivados a acompanhar o movimento das coisas.

Numa outra esfera podemos imaginar que um mesmo fator pode servir de incentivo para uns e inibição para outros. Como isto pode acontecer? Imagine alguém tímido ser convocado para dar uma palestra. Para alguém estrovertido e dinâmico este seria um convite irrecusável e de grante estímulo para desenvolver-se. Para alguém tímido isto soaria como zombaria e o tornaria ainda mais inibido. Cada pessoa tem qualidades e características diferentes as quais devem ser exploradas de forma personalizada para se ter um bom resultado.

A lição que aprendemos aqui é nunca padronizar os incentivos. É fundamental conhecer cada pessoa profundamente antes de lançar a ela um desafio. Os desafios são as melhores ferramentas para incentivar, mas para cada pessoa existe um desafio diferente que fará com que ela se sinta incetivada.

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quinta-feira, 10 de julho de 2008

A Estrela e a Sombra




Nem todos nascem para ser estrela. Muitos nascem para ser apenas sombra. Eu disse apenas? Então permita-me corrigir. Muitos nascem para ser uma confortável sombra para abrigar e dar proteção para aqueles que necessitam de ajuda.

Mas dizer que alguém nasceu para ser algo nem sempre significa que este alguém vai ser isto com certeza. Alguns insistem em ser o que não deveriam ser e acabam dando certo, pelo menos por algum tempo.

Vocês já devem ter ouvido falar de algum artista que fez um grande sucesso e de repente entrou em decadência. Uns acabam até se suicidando ou no mínimo se matam aos poucos se envolvendo com drogas.

O sucesso de uma Estrela não está necessariamente relacionado com a qualidade do trabalho desta suposta Estrela. O sucesso passageiro acontece quando acidentalmente alguém conseguiu emplacar algo no mercado que caiu no gosto do povo por força das circunstâncias.

O que são as forças das circunstâncias então? Para citar um exemplo basta olhar a circunstância em que se encontra nosso país no quesito educação. O nível cultural da maioria da população é lastimável. A capacidade de avaliar o que é bom por parte da maioria da população é limitadíssimo levando-a a entrar em qualquer corrente que a mídia joga no ar.

Da mesma forma que a mídia atira as migalhas para os ignorantes engolirem como se fossem um banquete, ela as tira de suas bocas apagando repentinamente o seu sabor.

Falei difícil? Então vou ser mais claro dando um exemplo: Vocês conhecem aqueles sucessos musicais que duram um verão e desaparecem no outono? É disso que estou falando. Ou aquele jargãozinho de programa humorístico que de tanto ser repetido se torna parte do seu vocabulário por algum tempo?

Pois então me permitam concluir o pensamento. Na realidade alguém que nasceu para ser Sombra deveria se manter na sua importante função e não se aventurar querendo provocar um falso brilho de Estrela que se apaga facilmente por não ter energia própria. Esta aventura pode levá-lo a um mundo sombrio e sem volta que é a exclusão social.

A Estrela verdadeira emana seu brilho a partir de sua própria energia. Ela se sustenta mesmo sem as muletas da mídia. Ela tem seu próprio e fiel público. A qualidade de seu brilho é sustentável mesmo distante dos holofotes da mídia.

Alguém aqui já ouviu falar de Chico Buarque de Holanda? Se você ainda não ouviu falar é porque tem assistido muita TV ou ouvido rádio demais. O Chico raramente aparece nestes meios de comunicação em massa.

Este é um grande exemplo de alguém que até se esconde da mídia, mas seu brilho é tão intenso que nem ele mesmo consegue evitar de chamar a atenção. Uma Estrela querendo ser Sombra, pode? Seu trabalho atinge todas as idades e classes. É facilmente possível encontrar nas prateleiras das lojas um disco do Chico gravado a 20 ou 30 anos atrás. Além da música ele escreve livros e peças teatrais.

O interessante é que o Chico consegue ser Estrela e Sombra ao mesmo tempo. Suas composições levaram ao sucesso inúmeros artistas e ainda hoje ele é cantado por músicos jovens que se rendem a qualidade da obra do mestre.

Não sou parente do Chico nem quero promover seu trabalho aqui, mas para não dar um exemplo dos inúmeros lixos que temos ouvido nas rádios e visto nas TVs, preferi citar um exemplo positivo. Afinal o Brasil não produz somente lixo, não é mesmo?

Se o seu objetivo é aparecer, mas não é uma Estrela por natureza, então envolva com carinho aqueles que necessitam de abrigo. Você se tornará a silhueta deles a qual será refletida por onde passarem graças a sua bondade. Esta é a melhor forma das sombras aparecerem e bonito na foto.

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quarta-feira, 2 de julho de 2008

As Conexões




Quem nunca fez uma gambiarra em casa para ligar uma série de aparelhos eletrônicos numa única tomada? Se você respondeu afirmativamente a esta pergunta, saiba que não está sozinho.

Todos sabemos do risco de centralizarmos muitas coisas numa única fonte de energia. Isto também acontece na vida cotidiana. Você é ou conhece alguém que no seu ciclo de convívio, está sempre envolvido com a solução de problemas do dia a dia.

Imagine numa empresa onde dezenas de departamentos têm suas responsabiliddes, mas quando algo sai errado a fonte do problema sempre é atribuída a um infeliz ou a um departamento igualmente infeliz.

Eu não só conheço mas muitas vezes vivo isto na própria pele. Mas será que isto é tão ruim assim?

Vejamos:

Estar envolvido com muitas coisas é saudável até certo ponto. Ter acesso a muitas informações lhe credencia a ser alguém que ajuda para que os processos funcionem melhor e mais rapidamente. Por outro lado, alguém que está muito envolvido com tudo o que acontece muitas vezes é responsabilizado pelas conseqüências de uma decisão errada, mesmo que esta não seja diretamente de sua responsabilidade.

Estar conectado com tudo é muito bom, mas em algum momento sua energia pode esgotar e parar tudo! A melhor coisa a fazer então é delegar e distribuir tarefas e responsabilidades. Adicionar tomadas nesta fiação é fundamental.

Evitar mal-contatos é crucial. Envolver mais pessoas no processo é muito produtivo. Ter alguém mais a par dos assuntos fará com que as coisas sempre fluam mesmo sem a presença de um ou dois elementos do processo.

Mantenha-se conectado, mas não traga para sí muita carga de conexões para não provocar choques nas pessoas quando você estiver sobrecarregado.

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quinta-feira, 26 de junho de 2008

Atencioso ou Pegajoso




Como é comum confundirmos atenção com "pegação". É mais comum no sexo masculino ser pegajoso, mas com as mudanças do mundo moderno esta característica já pode ter contaminado as mulheres também.

Em geral as mulheres sonham com homens atenciosos, mas o máximo que elas conseguem são os famosos pegajosos. Nada mais chato que um cara não largar do pé da mulher e por outro lado nada mais injuriante a mulher se produzir toda e o cara simplesmente ignorá-la.

Os cientistas ainda não descobriram qual neurônio masculino precisa ser avaliado e restaurado para melhorar esta deficiência. O que se sabe é que quando o homem nos tempos atuais se torna mais atencioso que a média geral acaba sendo rotulado de efeminado. Quanta ignorância, não é?

Afinal o que tem de mais comentar com outro homem os detalhes do acabamento daquele vestido de noiva? Se ele for do ramo textil, tudo bem, pode dizer alguém.

O fato é que nós homens nos acomodamos num perfil tradicionamente aceito pela sociedade como normal. Mesmo porque o dia que atentarmos para detalhes como os citados acima, fatalmente vamos querer saber também quão caro deve ter sido aquela montanha de tecido.

Há quem goste, mas ninguém merece o mesmo cidadão desatencioso ser de quebra um pegajoso. Sabe aquele cara que ignora completamente as coisas que as mulheres querem que ele note, mas não deixa de comentar pegajosamente sobre a sensualidade delas. Pior ainda é nem deixar a garota respirar de tão pegajoso que é. Sai do pé chulé.

Este é um tema bem polêmico, mas resolvi levantar a questão não apenas para criticar, mas principalmente para que eu mesmo lembre disto e faça uma auto-avaliação.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

A Atração




Muitos escritores já gastaram muita tinta descrevendo o poder da atração. Não quero ser apenas mais um escrevendo sobre um tema óbvio. Então vou tentar inovar um pouco.

Ser atrativo não é privilégio apenas dos mais bonitinhos. É claro que um rostinho e silhueta priviligiados ajuda muito no quesito atração, mas qual o segredo de tantos feinhos fazerem sucesso?

Alguém mais apressado vai responder: O dinheiro em caixa!

Se considerarmos que o quesito honestidade é determinante nesta minha análise então como este dinheiro foi parar lá no caixa do feinho? Assim chegaremos onde eu pretendia chegar:

Alguém honesto, não provido de beleza física, bem sucedido naquilo que se propôs a fazer e por conseqüência, atraente.

Ser atrativo aos outros não requer necessariamente beleza física ou riqueza. Existem características pessoais que se bem exploradas tornam qualquer um de nós atraente.

Quem não curte aquelas rodinhas onde um violeiro começa a tocar aquelas modas de viola. Logo se forma um bom público ao redor.

Quem não curte ouvir palavras sábias de um bom orador? Eu conhecí um cara que era tão incrivelmente atraente em suas palestras que onde ele ia, as pessoas iam atrás.

Quem não curte apreciar a arte de uma boa peça teatral ou a arte expressa em peças de escultura ou pinturas?

Quem não curte ler um bom livro ou simples e criativa nota escrita num diário qualquer?

Nem sempre os autores destas façanhas é um cara renomado, bonito ou rico.

Vasculhe seus talentos e transforme-os em pontos de atração para a sociedade que o cerca.

Seja atrativo! Sinta o poder da atração!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

As Necessidades




Assim como muitos brasileiros que querem melhorar sua qualidade de vida eu e minha esposa sempre batalhamos juntos para termos aquilo que nossos pais não puderam nos oferecer e também porque queremos proporcionar a nossa filha um caminho mais fácil do que aquele que trilhamos.

Porque estou iniciando este tema desta forma? Por que hoje, por sermos gratos a Deus pelas conquistas que tivemos, procuramos repartir uma parte destas bençãos com o nosso próximo. A forma que repartimos não é exatamente distribuindo cestas básicas, mas dedicando nosso tempo educando e ensinando quem queira aprender. Pena que algumas pessoas não entendam o espírito da coisa. Acham que as coisas simplesmente caem do céu.

Algumas pessoas observam nossas conquistas e pensam que nossa trajetória rumo ao sucesso foi fácil. Já nos perguntaram se sabemos o que é passar necessidades. Para nós que viemos de famílias humildes e numerosas, pouco temos que aprender sobre este tema, afinal o vivenciamos a maior parte de nossas vidas. Graças a Deus e ao esforço de nossos pais o básico nunca nos faltou.

Este tipo de pergunta costuma encobrir a falta de planejamento que muitos têm e tentam desta forma justificar a sua precária situação que só está assim por que nunca tentou melhorar o que estava ruim. Normalmente é mais confortável se esconder numa falsa humildade e colocar olho grande no sucesso dos outros.

Delicada como sempre minha esposa para responder a pergunta sobre passar necessidade, prefere ser branda e sábia na resposta. Antes de contar a sábia resposta de minha esposa, gostaria de sinceramente dizer como eu mesmo responderia uma pergunta como esta espontaneamente. Seria mais ou menos assim: "Olha só companheiro, se você está se referindo ao carro e a casa que eu tenho, fique sabendo que suei muito pra obtê-los e blá, blá, blá..." Pensando bem, estas palavras pouco ajudariam nestas circunstâncias. Afinal se orgulhar de ter conquistado bens materiais diante de pessoas que tiveram uma vida totalmente desorganizada e sem o mínimo planejamento não ajudaria em nada. Ao contrário de contar sobre nossa infância sofrida ou se orgulhar de ser uma pessoa planejada, minha esposa responderia com grande sabedoria esta pergunta da seguinte forma:

"Sim eu passei e passo por várias necessidades constantemente. Uma delas é a freqüente necessidade de estudar e aprender como viver melhor num mundo caótico como o nosso onde os mais fortes dominam os mais fracos. Sinto também a constante necessidade de adiar alguns sonhos de consumo para primeiro dedicar tempo às coisas mais prioritárias, como por exemplo quando dediquei 6 anos de minha vida construindo minha casa antes de comprar meu carro, antes de casar-me e ter filhos. Também já senti a necessidade de mudar de emprego para melhorar meus rendimentos. Hoje sinto muito a necessidade de repartir parte destas bençãos com pessoas que sentem as mesmas necessidades."

Pessoas que sentem as mesmas necessidades, são aquelas que têm o desejo de crescer, de ser alguém melhor.

É terrível você querer ajudar as pessoas a serem melhores do que são quando elas não querem isto, ou pelo menos não demonstram com atitudes positivas que querem crescer.

A grande maioria se acomoda e se entrega diante da primeira adversidade. É mais cômodo ficar questionando os vencedores com aquele típico e hipócrita ar de sofrimento: Você já passou necessidade na vida?

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Antecipação vs Precipitação




Como é difícil distiguir entre Antecipação e Precipitação. Na maioria das vezes ao acharmos que estamos nos antecipamos aos fatos, estamos na realidade nos precipitando e os fatos corriqueiros se tornam fatalidades grotescas.

A arte da antecipação está intimamente relacionada com a ponderação. Agir ponderadamente não significa ser lento nas decisões. Pelo contrário, pois ao acumular uma dose razoável de cuidados antes de agir fará qualquer processo fluir de forma direta e objetiva, sem tropeços os quais são muito comuns quando agimos de forma precipitada.

A precipitação por sua vez normalmente se torna um ato isolado e pouco planejado. Quando se age assim, parece até que estamos resolvendo um problema antes que ele se torne maior, mas na realidade estamos aumentando o tamanho de um problema que no seu curso natural cresceria, mas não tão rapidamente como acontece quando sofre a interferência da precipitação. Todos os problemas, por sua natureza, são crescentes. Hoje alguém pode estar experimentando droga numa roda de "amigos", amanhã poderá estar vendendo o carro para bancar o vício.

Neste caso uma precipitação poderia ser punir duramente o candidato a viciado e transformá-lo no curto prazo em alguém revoltado com o mundo e ele certamente vai procurar resolver suas questões vivendo no mundo virtual das drogas onde tudo caminha de forma mais "suave" e sem cobranças.

Por outro lado agir com antecipação seria redobrar o apoio ao candidato a viciado e promover uma maior integração do mesmo ao núcleo familiar sem que ele se sinta "pagando mico". Investigar e saber claramente o grau de influência que ele pode estar recebendo para se tornar um potencial viciado. Obter informações antes de agir.

Nas várias esferas da sociedade nossa precipitação ou antecipação estão disputando palmo a palmo o destino das coisas. O destino, na minha opinião, é traçado por decisões que tomamos. Nada é casual.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

A Águia e o Frango




Como curti muito um texto de um importante escritor que tratou a vida dentro e fora de uma companhia, resolvi fazer minha adaptação para este tema comum no dia a dia das pessoas. No texto por ele ser um especialista do mundo corporativo, ele focou este lado e sua própria história profissional. Eu prefiro abordar o mesmo tema com um enfoque mais abrangente.

A águia na minha abordagem vai representar as pessoas que vivem sem vínculos com as quatro paredes de qualquer ambiente seja ele corporativo, familiar, religioso enquanto que o frango por ser uma ave que vive em cativeiro e pouco se aventura em altos vôos vou compará-la às pessoas que se abrigam em locais considerados por elas seguros por não se arriscarem ao desafiante mundo exterior.

Ambas as posições podem ser consideradas sensatas, embora tão diferentes em termos de atitude.

Quem assume a posição do frango e se estabelece num mesmo local por muito tempo, caso seja mais experto que a maioria se destacará mesmo que seja apenas pulando de um puleiro pra outro dentro do mesmo viveiro.

Quem assume a posição de águia deve estar atento aos riscos que esta decisão lhe trará e por não ter muitas garantias deverá ser mais cuidadoso com a administração de seu tempo, dinheiro e relacionamentos.

Num viveiro de frangos, todos são iguais e tem as mesmas oportunidades, mas só aquele que aspira ser o galo é que comandará o grupo no futuro. Devido a limitação do espaço todos terão que disputar palmo a palmo seu espaço e em alguns casos a situação fica entre a vida e a morte.

Num ambiente livre como o que vivem as águias as possibilidades são enormes, mas o excesso de opções pode causar confusão na hora de decidir onde instalar seu ninho.
Por mais solta que viva uma águia, ela em algum momento terá que tomar uma decisão em que montanha vai se instalar pelo menos durante algum tempo. Terá que se dedicar não só a caça para a própria sobrevivência mas terá que suprir as necessidades de seus dependentes.

Você já assumiu sua posição? Se já é maior de idade e ainda não tomou uma posição, pode ir se preparando, pois o tempo passa e as oportunidades tanto no ambiente interno quando externo vão se tornando cada dia mais escassas.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

O Mosquito




É quase impossível acreditar que uma picadela de um mosquito poderia levar a morte tantas pessoas em pleno século 21. A tal da dengue.

Não vamos tratar aqui do desleixo da sociedade nem do descaso do governo. Deixa esta questão pra quem tem que resolvê-la.

O que quero retratar aqui é que nosso inimigo pode ser pequeno em tamanho, mas enorme em impacto em nossas vidas.

Ainda me lembro de algumas travessuras de adolescente que por sorte ou vontade divina suas conseqüências não foram as piores no meu caso. Talvez porque eu tenha parado a um passo do abismo. Na maioria dos casos não acontece assim, pois o último passo é dado rumo ao abismo inconseqüentemente pelos jovens.

Para citar alguns exemplos, basta um minúsculo espermatozóide para bagunçar toda a vida de uma jovem promissora. Basta uma pequena picada de agulha para dizimar a vida de um jovem talentoso.

Muitas pequenas coisas fazem-nos desviar do rumo adequado para priorizarmos outras coisas que acabam tomando a frente de nossas vidas.

Conheço pessoas que passaram a vida inteira tentando corrigir um pequeno deslize feito na juventude.

A juventude é intensa, nos faz ficar deslumbrados diante de tantas oportunidades e desafios que vivemos nesta faixa etária. Esta talvez é a melhor idade para curtirmos e fazermos tudo o que for possível no menor espaço de tempo. É incrível como apenas alguns anos mais velhos começamos a refletir sobre as atitudes da juventude e sempre encontramos algo que podíamos ter feito um pouco diferente pra nos sairmos melhor de que estamos. Aquelas picadas de mosquito tomadas na juventude nos torturam ainda hoje. Fala sério.

Não quero parecer um tiozinho dando conselhos aos jovens, mas apenas repartir um pouco do que aprendí após ter tropeçado nos mesmos erros que a maioria comete nesta fase espetacular da vida.

Você que é jovem, viva a vida intensamente, mas trace um plano de longo prazo e procure adequar seus atos juvenis dentro de uma linha que não se afaste muito do objetivo principal. No mais curta a vida garoto(a).

A Tocha Olímpica




Nada mais oportunista do que se aproveitar da audiência de um evento para se colocar em evidência.

Mas isto é bom ou ruim?

Ser oportunista nem sempre é ruim. Tem-se associado esta palavra a algo negativo, mas com todo respeito a opinião geral eu penso que ser oportunista com objetivo justo é muito positivo.

Vamos citar um exemplo:

Um grande artilheiro do futebol brasileiro se destacou e ganhou milhões pela sua característica oportunista na área do adversário. Ele sempre se posicionava bem e fez muitos gols apenas dando um leve toque para o fundo das redes do adversário.

Quem preparava as jogadas ou cruzava as bolas na área nunca recebeu tanto destaque quanto ele no time em que jogava. Este cara fez a alegria de multidões enquanto fez parte dos times que passou e da própria seleção brasileira.

Em tempos de olimpíada o grande símbolo dos jogos é a tal Tocha Olímpica. Este símbolo viaja por vários países divulgando um grande evento esportivo só visto de quatro em quatro anos.

Muitos espertinhos se aproveitam da vinda da Tocha Olímpica ao seu país para se promover politicamente, mas outros em contrapartida aproveitam o grande impacto na mídia pra fazer protestos abusivos e agressivos.

Estes tipos de oportunismo são reprováveis, mas não deixam de ser sua importância social nem que seja apenas para alertar aos menos atentos que algo está errado.

Você já deixou passar uma oportunidade por timidez ou por medo de ser mal interpretado?

Está na hora de expor mais amigo. Uma oportunidade pode ser única, então corra o risco.

O máximo que pode acontecer é você descobrir que algo estava errado e precisa ser corrigido. Só esta constatação já será um primeiro passo ao sucesso e a abertura de novas oportunidades.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

O Grão de Areia e o Grão de Feijão




O Grão de Areia mais famoso do mundo é conhecido como Silício. O Silício por sua natureza semicondutiva é muito usado na produção de equipamentos eletrônicos e por esta razão se tornou muito assediado pela mídia e consumidores.

Já o Grão de Feijão é elemento básico na alimentação de um brasileiro comum. O feijão até recebeu uma homenagem numa música que dizia que dez entre dez brasileiros preferem feijão. MAs será que esta preferência ainda esta em alta?

E o que estes dois grãos têm em comum que acabou motivando mais esta dissertação?

A inversão de valores.

Hoje o cidadão comum inclui em sua lista de prioridades a presença de inúmeros equipamentos eletrônicos tais como, celular, tv, mp3 entre outros trecos, mas não planeja sua estabilidade financeira que lhe garanta o consumo do feijão pelo resto da vida.

As pessoas se sentem muito atraídas pela oferta de produtos que agradam aos olhos e pagam caro para ter estes prazeres eletrônicos muito antes de estarem estabilizados financeiramente para garantir o básico.

É lógico que estou exagerando aqui na comparação, mas tem muita gente sem casa própria com uma TV LCD na estante. Outros se quer conseguem se manter, mas passeiam por ai com um celular pré-pago.

Todos nós temos o direito de fazer com nosso dinheiro aquilo que quisermos, mas o feijão não é feito de silício, portanto não tente se alimentar somente de equipamentos eletrônicos. Pode ser indigesto!

Antes que eu me esqueça, gostaria de confessar que sou apaixonado por equipamentos eletrônicos e não resisto a tentação de me manter atualizado em tecnologia. A diferença é que já tenho minha casa própria.

segunda-feira, 31 de março de 2008

A Higiene Metrossexual




Mais uma vez estou eu fazendo contas. Afinal sou formado em Administração de Empresas, então este "bom" hábito deve ser preservado a todo custo.

Outro dia após tomar banho, fazer a barba e escovar os dentes olhei para a pia e levei um susto com a quantidade de produtos químicos que usei naquele momento matutino de higiene pessoal. Não estou na lista dos mais vaidosos cidadãos, mas acompanhem esta listinha:

01 - Sabonete para o banho
02 - Shampoo para os cabelos
03 - Creme de barbear
04 - Loção pós barba
05 - Fio Dental
06 - Creme Dental
07 - Líquido bucal
08 - Perfume básico
09 - Desodorante
10 - Gel ou Creme para cabelos

Os mais vaidosos acrescentariam pelo menos mais uns 10 itens nesta lista começando pelos cabelos com o tal Condicionador e para a pele, olhos e unhas uma porção de outros "ingredientes" do prato chamado vaidade.

É por esta razão que a indústria de cosméticos enriquece a cada dia. Se um cara comum consome 10 produtos, imagine a turma dos metrossexuais. Além de tudo cada um destes itens toma alguns minutos para ser consumido que somados podem passar de uma hora de culto ao corpo diariamente.

O fato é que se fôssemos indígenas, nada disto seria necessário, bastaria um mergulho no rio e tudo estaria resolvido.

Vivendo numa área urbana este mal é necessário, mas vamos tentar não exagerar na vaidade, por favor.

A Lata de Ervilhas




O "Personagem" desta dissertação foi escolhido para representar vários outros que fazem parte da vida de um consumidor quando vai às compras no Supermercado.

A ervilha depois de ser colhida viaja por vários atravessadores até chegar às mãos do consumidor embalada numa lata a um preço salgado. Mas seu êxodo não se limita a área rural, pois está apenas começando. Veja a seguir o que quero abordar:

Passo 1: A última vez que a tal lata de ervilhas fez parte das minhas compras eu comecei meu relacionamento com ela ao retirar uma lata da prateleira e colocá-la no meu carrinho de compras.

Passo 2: Depois retirei-a do carrinho e a coloquei na esteira do caixa para ser paga.

Passo 3: A pessoa do caixa tomou a lata e a passou pelo código de barras para registrar seu preço e baixar o estoque.

Passo 4: Em seguida eu coloquei a lata de ervilha no saquinho de compras.

Passo 5: A seguir o saquinho foi colocado no carrinho para ir até o carro.

Passo 6: No estacionamento coloquei o saquinho no porta-malas do carro.

Passo 7: Ao chegar em casa tomei o saquinho e o coloquei no primeiro cômodo da casa mais próximo a garagem.

Passo 8: Depois levei o saquinho até a cozinha junto com todas as demais mercadorias compradas.

Passo 9: Então abri o saco e pegando a latinha a guardei no armário para ser consumida depois.

Passo 10: Alguns dias depois minha esposa pegou a lata, a abriu e serviu-a junto com outros alimentos numa refeição.

Passo 11: Enfim a ervilha chegou ao meu organismo e o resto do seu caminho prefiro não detalhar aqui.

Vocês devem estar pensando, que maluco teria tempo a perder calculando o trajeto de uma lata de ervilhas do Supermercado até seu estômago? Fala sério!

Eu diria que o mesmo maluco que faz compras todos os meses e além da tal latinha de ervilhas toma um tempo absurdo da vida manipulando outros 100 produtos da mesma forma que os passos citados acima.

Eu fiz um teste uma vez efetuando compras de Supermercado online pela Internet e percebi que pelo menos 50% deste contato com os produtos seria reduzido.

É claro que nada susbtitui o prazer de escolher alguns produtos pessoalmente no Supermercado, mas pelo menos para aqueles considerados não perecíveis ou que não careçam de escolha cuidadosa como a tal ervilha, seria muito bom cortá-los da lista convencional de compras no Supermercado e comprá-los via Internet tornando bem menos árdua esta tarefa de manusear produtos. Além de evitar compras por impulso.

Será que estamos preparados para esta evolução? Eu mesmo ainda não mudei meu jeito de fazer compras. Porque será? O dia que eu souber eu conto.

sexta-feira, 28 de março de 2008

O Traje




Recentemente foi criado um traje de corrida chamado LZR Races que acabou revolucionando as competições de natação. Além da competência dos atletas o traje influenciou fortemente na quebra de vários recordes causando muita polêmica.

Não vou discutir aqui a tecnologia empregada no traje, mas a sensibilidade do cara que desenvolveu o traje o qual considerou detalhes como levesa, atrito, impermeabilidade,eliminação da vibração da pele, oxigenação e oscilação muscular. Sua extremidade é extremamente lisa e flexível além de estabilizadores que mantém o atleta na mesma posição por longos períodos. Um show de tecnologia.

Às vezes tentamos adaptar coisas do tipo a nossa vida diária. Exageramos no visual e ao invés de nos adequarmos ao ambiente, tentamos adequar o ambiente ao nosso visual.

Nada mais ridículo do que ir de terno a praia ou de biquini num casamento. Estou exagerando, mas tem gente que realmente não se toca.

Uma discussão constante entre homens e mulheres no escritório é o tal do ar condicionado.

Enquanto uns usam roupas pesadas e sentem calor, outros usam roupas leves e curtas e morrem de frio. Não sei sinceramente quem está certo.

Na minha opinião o bom senso deve imperar sempre. Na dúvida é melhor não arriscar. Se você tem o tal do pretinho básico como opção, use-o quando tiver dúvida.

Mas será que o traje realmente tem repercução numa disputa profissional? Na natação certamente fez a diferença, mas e num ambiente corporativo?

Os mais honestos vão dizer que vestir-se bem e adequadamente pode ser um diferencial. Mas eu conheço algumas pessoas que se deram bem reduzindo a quantidade de tecido das roupas.

O sucesso no mundo corporativo tem muito a ver com o traje e nem sempre é para o bem da corporação infelizmente.

No caso do nadador que se vale de um equipamento pra se dar melhor que os outros, sinto uma certa injustiça. O mesmo ocorre numa corrida de formula um, onde uns quatro caras dividem a real chance de vencer enquanto a maioria não passa de coadjuvante. Mas alguns devem lembrar do campeão da chuva que com um carro infinitamente inferior venceu os melhores por sua habilidade em situações de extrema dificuldade de pilotar como os dias de chuva.

Se você não quer ser um coadjuvante busque ser melhor que todos em alguma coisa. Deixe o traje para aqueles que precisam de recursos alternativos para se darem bem. Sei que o mundo corporativo não é sempre justo, mas suas chances de vencer vão aumentar muito se chover problemas que exijam criatividade para solucioná-los. Criatividade esta não encontrada nos tecidos mais nobres das roupas dos engomadinhos e frufruzinhas.

quinta-feira, 27 de março de 2008

A Semente




A semente é fenomenal. Chega a ser sobrenatural o efeito que ela produz se estiver num campo fértil com água. Outro dia enquanto esperava ser atendido num drive-tru, fiquei olhando para uma daquelas pequenas árvores plantadas em canteiros das calçadas. Ela corajosamente mostrava sua força em crescer num ambiente não tão favorável, pois duvido que alguém estivesse realmente tão preocupado em cuidar dela.

Numa cidade poluída pela fumaça dos carros, envolvida por cimento por todos os lados, povoada por pessoas apressadas e preocupadas com seus próprios problemas, lá estava aquela árvore crescendo a partir de uma muda que antes fora uma semente.

Tudo bem que a semente pode até ser cuidada antes de se tornar uma árvore, mas não é a mão bondosa de um ser humano que a faz despontar de seu casulo e se tornar uma bela árvore. O fenômeno que a faz crescer e aparecer das profundezas da terra é muito mais complexo. Existe uma força sobrenatural que faz com que ela deixe de ser um carocinho e se torne uma linda paisagem a ser observada.

Você pode até ter a sua participação nas coisas que vemos por este mundo, mas esteja certo que nada aqui acontece harmonicamente pela força de vontade humana. Somos apenas os administradores das riquezas celestiais.

segunda-feira, 24 de março de 2008

O Ponto de Referência




Nem sempre é bom ser comparado ou tratado como ponto de referência. Especialmente se você é aquele gordinho careca de camisa vermelha ali na esquina.

Na maior parte das vezes nós mesmos somos culpados de nos tornarmos ponto de referência. Pior do que ser um mal ponto de referência pela aparência física é sê-lo por personalidade ou caráter ruins.

Já ouviu alguém dizer: "Não aguento mais aquele chato do João!"

O adjetivo "chato" usado aqui é a forma amena que encontrei para outros adjetivos que não quero usar ao me referir às pessoas não bem aceitas por sua personalidade ou caráter ruins.

Penso ser importante nos preocuparmos não só em satisfazer nosso ego despejando tudo o que pensamos ser certo sobre as pessoas, mas lembrarmos que por mais que pareçamos estar certos, existem inúmeras maneiras e ângulos diferentes de se enxergar as mesmas coisas.

Eu por exemplo acho legal freqüentar uma igreja protestante, mas não posso por este bom costume esquecer de visitar meus amigos que não tenham a mesma fé que eu tenho. Aliás, são exatamente estes que eu tenho que dar maior atenção.

Uma vez ouvi um elogio de uma pessoa que admirava o jeito que eu e minha esposa seguíamos nossa fé, por jamais deixarmos de visitá-la sendo ela de outra crença. Isto infelizmente não acontecia com a própria filha dela que se isolara da família após se tornar religiosa.

Vamos ficar atentos para não sermos rotulados como pontos de referência negativos.

É possível ser nós mesmos e ao mesmo tempo sermos bons pontos de referência. Acredite!

Se aproxime das pessoas, seja alguém admirável. Nunca conseguirá agradar a todos, mas pelo menos não se torne um mal ponto de referência.

quinta-feira, 20 de março de 2008

A Visão




Ainda me lembro da emoção que senti quando acordei às três da matina, cinco horas depois de minha cirurgia para corrigir uma miopia de 5 graus. Depois de vinte anos de miopia de altíssimo grau, tive a emoção de poder ver claramente o rosto das pessoas à uma distância de dois metros sem o auxílio de lentes corretoras.

Hoje após 7 anos da correção ainda tenho um pouco de miopia, mas continuo enxergando razoavelmente bem à distância e também para leitura de bulas de remédio.

Mas além da visão física, normal para a maioria dos indivíduos, outra visão deve fazer parte da vida de uma pessoa que quer ser bem sucedida. Estou falando da visão antecipada de eventos que ainda não são claramente visíveis pela maioria.

Ver é uma graça de Deus, ver antes da maioria é uma benção Divina destinada aqueles que se propõem a isto.

Enxergar antecipadamente é a soma de experiência e senso de que sempre é possível melhorar algo. Penso que estas duas qualidades devem andar juntas para chamarmos alguém de pessoa de visão. Alguns atribuem a intrepidez de alguns jovens de visão aguçada. Na realidade a falta de experiência na maioria das vezes resulta em precipitação e erro. Por outro lado alguns agem lentamente por terem muita experiência acumulada pensam que tudo vai dar errado e nunca arriscam.

A experiência por si só não nos torna pessoas de visão. Ao contrário a experiência se mal usada pode nos deixar cegos em relação às oportunidades.

Devemos sentir o incontrolável desejo de melhorar o que está bom e torná-lo ótimo. Muitas empresas têm afundado por se acomodar em algum resultado positivo obtido no passado em circuntâncias favoráveis. Devemos lembrar que o dinamismo que nos cerca exige de nós a necessidade de mudança constante.

Se você passou um ano inteiro sem inovar nada, saiba que está na hora de uma cirurgia em sua córnea estratégica e acordar mais vezes de madrugada louco pra por em prática algo que está cristalino bem a sua frente e que pode revolucionar o que estava hibernando em sua vida.

O Avôlescente




Você é ou conhece alguém que insiste em permancer juvenil a vida inteira? Bem, eu tenho alguns lapsos de adolescente vez ou outra. Considero alguns lapsos até saudáveis para não levar a vida tão a sério. Mas dedicar a maior parte do seu tempo com coisinhas infantis depois de adulto o tornará um autêntico "Avôlescente".

Eu costumava chamar meu pai de "oitava maravilha", porque minha mãe teve sete filhos, mas teve que criar meu pai como um bebezão até quando ela morreu aos 78 anos, quando ele tinha 72 anos. Hoje meu pai já até formou outro lar, mas a sua fama ainda continua a mesma devido a suas travessuras infindáveis inclusive a nova namorada conquistada apenas uma semana depois da morte da minha mãe.

Fazer algumas gracinhas é legal dentro de um contexto favorável, mas querer ser engraçado o tempo todo o tornará chato e incoveniente.

Eu gosto de sacanear meus amigos e parentes com pegadinhas e surpresas bem humoradas, mas a maior parte do tempo não sou assim. Para se ter a aceitação de uma brincadeira, você tem que antes conquistar credibilidade.

A minha esposa tem o dom de me sacanear usando minhas próprias armas bem humoradas. Aliás, é a única pessoa que consegue me deixar realmente constrangido.

Eu não gosto de me sentir constrangido e penso que a maioria das pessoas também não gostam. Para evitar constrangimento é bom dosar bem nossa capacidade de ser infantil e evitar nos parecer mais idiotas do que engraçados.

Cada ambiente e pessoa tem um grau diferente de aceitação de brincadeiras, sendo assim minha sugestão é antes fazer o reconhecimento de onde e com quem estamos planejando executar um ato "avolescente" e somente depois de termos a certeza de que não vamos magoar ou ser magoados então podemos usar este recurso que ao meu ver é muito bom quando bem utilizado.

Seja um "Avôlescente" legalzinho.

O Cúmulo do Acúmulo




Você já deve ter se visto numa situação em que havia tantas coisas a fazer ao mesmo tempo que chegou a sentir-se em meio ao "Cúmulo do Acúmulo".

O "Cúmulo do Acúmulo" é um lugar onde só é possível viver durante algum tempo. O ar é rarefeito, o clima é agitado, a incerteza é fatal e um ataque cardíaco parece ser a única saída para sair deste lugar e "descansar".

Se eu pudesse sugerir um fórmula para amenizar a situação, eu diria que a primeira coisa a fazer é ranquear as coisas por tempo de execução. Como todas são urgentes, aquelas que levam menos tempo pra serem executadas, devem ser as primeiras a serem liqüidadas. Normalmente em cada 10 tarefas que temos 8 delas são de rápida execução, sendo que as outras duas tomam mais tempo mas normalmente tem prazos diferentes para serem cumpridas. Ao se livrar de 8 delas, logo se concentrará apenas em duas sendo que uma delas será a prioritária e a outra deverá esperar.

Se não for assim é porque existe um desequilíbrio na distribuição de tarefas que precisa ser resolvido por você ou por quem comanda a situação.

Se você está no comando, está na hora de delegar mais. Se não é você quem está no comando, o que tem a fazer é comunicar a quem está no comando para que o auxilie na solução do problema antes que chegue ao caos.

Na vida, vez ou outra podemos nos ver no "Cúmulo do Acúmulo", mas não podemos viver por muito tempo neste ambiente, a menos que pretendamos "descansar" mais cedo.

Fique ligado!

quarta-feira, 19 de março de 2008

A Lógica e a Ilógica




É comum agirmos conforme a lógica, mas nem tudo funciona tão redondinho assim. Planejamos as coisas sem considerar os possíveis tropeços que possam ocorrer. Depois costumamos lamentar e dizer: "Mas tudo foi friamente calculado! Onde foi que eu errei?"

Se na vida tudo fosse tão matemático assim, bastaria tirar 10 em Matemática na escola, passar no vestibular com louvor e ser uma pessoa de sucesso.

Conhecí pessoas que se orgulham de ter passado no vestibular das melhores Universidades e ter se graduado em uma delas com ótimas notas, mas e daí?

De nada adianta a lógica das provas universitárias se não conseguirmos capitalizá-las na vida real. Vejam lá, não estou aqui desistimulando você a passar no melhor vestibular e se formar, apenas estou dizendo que isto não é suficiente para se dar bem na vida.

Muitas pessoas de sucesso foram bem ilógicas nas suas idéias. Para citar um exemplo basta lembrar da proposta ridícula do senhor Bill Gates de fazer as pessoas usarem mouses para operarem um computador no escritório. Eu que sou da época em que o "clica, segura e arrasta" não fazia parte de nosso dia a dia no escritório posso dizer que tive alguma resistência na época em que o Windows chegou ao escritório. Até hoje uso muitas teclas de atalho para não usar o mouse, mas idiscutivelmente foi o Windows do Bill que fez o computador se popularizar e fazer dele o homem mais rico do mundo.

Eu me apaixonei de tal forma pelos recursos que o computador pessoal nos trouxe que sempre estou alguns passos a frente da maioria neste assunto mesmo não sendo da área de tecnologia.

Ainda me lembro quando uns dez anos atrás eu tentava convencer os diretores da Cia para manterem um Site na Internet, mas fui rechaçado ou pelo menos ignorado. Muitos ficaram milionários com idéias simples utilizando recursos da Internet nestes últimos dez anos, especialmente os pioneiros.

Hoje em dia usar Internet é algo tão lógico como acordar e fazer a higiene diária. Coisas lógicas não são inovadoras. Aliás, o que é ilógico hoje será lógico e comum amanhã. Não espere as coisas virarem lógicas para por em prática uma idéia atualmente ilógica. Arrisque ser inovador e ilógico pelo menos uma vez na vida.

O Back-up




A expresão back-up em Inglês tem a ver com precaução. Este termo do "informatês" significa que os dados armazenados num computador devem ser copiados para algum lugar seguro com o objetivo de garantir o resgate das informações caso aconteça uma tragédia com o computador onde elas foram geradas.

Mais recentemente temos "aportuguesado" a expressão para usos mais amplos, tais como ter uma pessoa de reserva para suprir a falta de outra ou qualquer objeto cuja função é a mesma.

Antes que me digam que estou querendo bancar o dicionário vou justificar porque escolhi este tema para abordar.

Me lembro de um cara que de tão precavido ele ia para uma apresentação com dois projetores eletrônicos, dois notebooks e todo o material impresso em transparência para usar num projetor convencional caso desse alguma coisa errada. O interessante é que a preocupação com os equipamentos era totalmente desproporcional em relação ao conteúdo do material a ser apresentado e o próprio despreparo dele caso alguma pergunta fora do script fosse feita.

Ele focava tanto na segurança exterior que acabou negligenciando o excencial que é a sustentação para o projeto que teria que apresentar e defender.

Muitas vezes nos preocupamos tanto em não errar no superficial que acabamos dando vechame no que realmente é importante.

Precisamos sim buscar a excelência na qualidade da apresentação, mas principalmente o que conta é o conteúdo.

Existe um apresntador de TV muito famoso que odeia tecnologia e prefere confiar no seu rascunho feito à mão para conduzir seu programa de grande audiência. Isto demonstra sua confiança em não se esconder atrás da tecnologia para fazer algo realmente impactante.

Eu gosto mais dos shows acústicos do que daqueles repletos de tecnologia, pois é nestas circunstâncias que o artista mostra sua qualidade musical.

Minha proposta então é que não percamos protegendo fortemente algo inútil, mas sim com a qualidade do que estamos queremos guardar. Afinal guardar a sete chaves uma caixa contendo titica de passarinho, convenhamos não é uma boa prática.

Pratique mais uma apresentação à capela e sinta o sabor da verdadeira segurança. A segurança de que está fazendo a coisa certa.

A Coisa




Você é do tipo "xá-pra-lá" ou é mais para o tipo "qui-qué-isso?" Confesso que se algo não disperta meu interesse eu jogo no time do "xá-pra-lá", mas quando algo pode interferir no meu dia a dia sou um dos mais irritantes componentes do grupo "qui-qué-isso?".

Se voc~e for um pouco mais observador, perceberá aque ao seu redor existe muitas coisas e pessoas que você ainda não entendeu como funcionam.

A cada dia encontro pessoas diferentes, as quais só com o tempo descubro que tipo de relacionamento posso ter com elas. Jamais aja de forma padronizada com todas as pessoas. Cada uma delas tem um limite de absorção de "abobrinhas" diferente. Umas aceitam melhor as brincadeiras triviais, outras se quer tem paciência de ouvir um simples "bom dia" em dia de chuva.

Até mesmo as pessoas tidas como acessíveis têm momentos em que não estão totalmente abertas para qualquer tipo de diálogo.

Não olhe para as pessoas "difíceis" ou não como se elas fossem "A Coisa". As pessoas são diferentes e isto que as tornam interssantes. Se todos fossem iguais a vida seria monótona e sem sabor.

As vezes até sinto falta de uma discussão, pois ciente destas diferenças tento na medida que minha inconseqüente personalidade permite, agir conforme as diferentes possíveis reações. Neste cuidado na relação com o próximo, acabo diminuindo os conflitos e isto também se torna monótono. O "xá-pra-lá" nem sempre é a melhor escolha.

Acho que vale a pena arriscar de vez em quando, polemizar as vezes faz bem, mas a melhor sugestão sempre será analisar o terreno antes de pisar numa mina explosiva e ficar se perguntando: "qui-qué-isso?"

terça-feira, 18 de março de 2008

As Duas Alternativas




Outro dia ri bastante, pois no calor da ira eu dei a um cara no congestionamento duas alternativas para ele assumir o erro de ter batido levemente na traseira do meu carro. Eu disse a ele: "O que aconteceu? Alguém bateu na sua traseira e o empurrou pra cima do meu carro ou você estava distraído mesmo?" Ao que ele me respondeu: "Nenhuma das alternativas. Você deixou o carro voltar e mesmo que eu buzinasse você não se ligou colidindo no meu carro!"

Bem, nesta situação só me restou dizer: "Foi mal!" E sair de fininho. Afinal nada de mais tinha acontecido em ambos os carros.

Quantas vezes preparamos nosso discurso crítico e as únicas alternativas que damos às pessoas são favoráveis a nós mesmos?

Se não quisermos passar vergonha está na hora de dividirmos as responsabilidades pelos problemas que enfrentamos.

Normalmente os problemas que surgem no nosso caminho, mesmo por menor que seja existe alguma contribuição nossa. Nem que seja pelo simples fato de estarmos no lugar errado, na hora errada.

Há quem sofra problemas de saúde, financeiro, relacionamentos etc... e culpe a Deus por isto. Como é difícil assumir a responsabilidade por nossos atos, não é?

Minha sugestão é refletirmos bastante antes de tomarmos atitudes que venhamos a nos arrepender profundamente mais tarde e quem sabe cheguemoa a uma situação irreparável após dizermos impensadamente algumas poucas mas duras palavras para alguém.

Pense nisto!

Fui!

sábado, 15 de março de 2008

O Não




Como é difícil dizer "NÃO". Como é difícil ouvir um "NÃO".

Se nós vivêssemos num mundo onde apenas o "SIM" fosse aceito estaríamos todos mortos! Pensa que fui radical? Eu também pensava assim até o dia em que disse "SIM" para um colega ao me convidar para umas travessuras noturnas quando ainda era adolescente. Numa delas o que começou com uma brincadeira boba de dar trote no orelhão, terminou com a destruição do mesmo num ato sumário de vandalismo. Na outra ocasião um simples passeio de bicicleta à noite terminou com um tombo muito sério ao mergulhar a 60KM por hora num buraco da SABESP que se ainda estou vivo aqui pra contar a história, é obra Divina.

Com o tempo aprendi a dizer não para as pessoas e com o tempo elas aprenderam a entender o porque do não. Aquele "NÃO" que feriu alguém por um tempo, salvou muitas das minhas amizades.

Eu também aprendí a ouvir alguns "nãos" na minha tragetória. Estes nãos me fizeram compreender que a cada não que eu ouço, aprendo a evitar muitos outros mais na frente.

Hoje ainda ouço alguns "nãos", mas é muito mais fácil aceitá-los pois fica claro pra mim que este não indica que esta não seria a melhor decisão ou a melhor direção.

Tem um verso bíblico em Salmos 37:5 que diz o seguinte: "Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle, e Ele tudo fará."

Se você hoje parece ter perdido uma oportunidade ao ouvir um sonoro "NÃO", esteja certo que algo melhor estará por vir.

Se você sente receio em dizer um "NÃO" para alguém e magoá-lo, pense que a satisfação de hoje pode se tornar uma tormenta infindável amanhã. Se este alguém realmente gosta de você, vai entender sua posição e logo vai relevar.

Um grande amplexo a todos!

Tio Ilmo

sexta-feira, 14 de março de 2008

A Auto-Exigência




Para quem me conhece pessoalmente já sabe o quanto eu curto desenhos animados e tirinhas em geral, mas mais recentemente (de 3 anos pra cá) mergulhei de cabeça no mundo da animação 3D. Achei fantástico descobrir como aqueles caras fazem os personagens falar, fazer expressões faciais realistas e movimentarem-se com uma precisão milimétrica em cada detalhe.

De tudo isto o que eu mais admiro são os roteiros, as tiradas bem sacadas e a personificação que se dá aos personagens. Cada filme de animação que assisto me fazem pensar em um monte de coisas que aguçam minha criatividade.

O mais recente filme de animação se chama "Horton e o mundo dos Quem". Horton é um elefante que vai tentar convencer os cinemaníacos de que uma pessoa é uma pessoa, não importa o tamanho que tenha.

Se você está incomodado com seu tamanho, com sua aparência, com seu grau de inteligência, com sua cor, com seu sexo, com sua origem, com sua classe social, com sua idade, com seus ideais espirituais ou com qualquer coisa que o possa colocá-lo à margem da sociedade, então ...

... então está na hora de capitalizar isto, amigo. Ser diferente da maioria não pode colocá-lo em grau de inferioridade. Pelo contrário são nas adversidades que mostramos nossas qualidades! Quebrando o paradigma fez até rima.

Eu nasci numa família bem pobre, quando troquei os dentes de leite pelos definitivos, um maledeto dente extra bem na parte frontal entortou toda minha arcada dentária me deixando com um sorriso nada lindo e pra dar um ingrediente adicional de desigualdade competitiva, meus pais se tornaram protestantes quando eu tinha 11 anos e eu decidí e ainda continuo seguindo a mesma doutrina deles. Desde então as oportunidades no mercado de trabalho tem se confrontado com esta minha decisão tornando-as mais escassas por não se encaixarem com minha doutrina religiosa.

Sabe o que eu fiz para reverter o quadro desfavorável e tirar vantagens da situação?

Apenas passei a ser uma das pessoas mais exigentes do mundo para comigo mesmo e uma das pessoas menos exigentes do mundo para com as demais pessoas. Em outras palavras exijo o máximo de mim e o mínimo dos outros. É esquisito mas deu certo comigo.

Faça esta experiência e verá como as pessoas que esperam 100% de você, irão receber de você 120% de retorno, enquanto você que espera 80% dos outros receberá 100%.

Agora eu dei um nó matemático na sua cabeça, mas acho que deu pra entender o espirito da coisa.

Um abraço.

Tio Ilmo

quarta-feira, 12 de março de 2008

A Razão da Escolha





Tem uma música em inglês bem legal que cita algo como alguém ter recebido uma razão para agir mas não teve escolha. Quando eu lembrar o nome e o autor da música eu coloco aqui.

O que quero abordar aqui é sobre uma questão que vive martelando na cabeça das pessoas menos afortunadas. Porque aconteceu alguma coisa? Porque escolheram aquele cara ao invés de mim? Qual a razão da escolha?

Você pode ter sido preterido numa seleção para ocupar um cargo que sonhava e voltou pra casa pensativo. "O que é que aquele cara tem que eu não tenho?"

A resposta normalmente não é tão simples e direta. Vários fatores contribuem para uma escolha. Eu por exemplo quando escolhia minhas namoradas a primeira razão era o visual. Depois de algum tempo a convivência ditaria novas razões para permanecer ou não com aquela escolha inicial. Minha esposa, a qual namorei por vários anos antes de casar era uma gatinha e vivia sendo assediada pela rapaziada. Eu fui apenas mais um que a escolheu pela beleza naquela ocasião, mas hoje estou com ela por muitos outros atributos além da beleza que ela preserva com criatividade e não com maquiagem como a maioria.

Voltando ao exemplo do cargo perdido na seleção eu aconselho parar de pensar no outro e fazer a leitura em você mesmo. Não tente nunca ser igual a alguém, mas apenas se inspire em características de pessoas vencedoras para formar seu próprio perfil. Tente extrair um pouquinho de cada experiência vivida para formar seu perfil e invista no marketing pessoal. Mantenha-se atualizado pois o perfil para a conquista numa determinada época demandava uma qualificação que hoje talvez de nada valeria.

A Razão da próxima escolha numa seleção vai ser algo que só você tem a oferecer para o contratante. As escolhas normalmente não são baseadas em Curriculuns fabulosos, nem apenas por um rostinho bonito, mas principalmente quando se encontra num indivíduo algo fora da regra geral.

É claro que num mundo injusto onde impera a imoralidade você poderá ser preterido e dar lugar a alguém que conquistou a vaga por motivos escusos, mas se isto acontecesse comigo eu agradeceria a Deus por não ter sido eu a vítima contratada para quele covil com fachada de empresa.

A Razão da Escolha tem que ser nobre para que nos sintamos felizes. De nada adianta se utilizar de artifícios impróprios para conquistar uma posição. O risco de levar um tombo é muito grande e talvez nem todos estejam preparados para tanto.

Continue investindo em você, pois quando a oportunidade "VERDADEIRA" surgir a vaga será sua.

Sucesso!

Tio Ilmo

terça-feira, 11 de março de 2008

O Sinceropata




Você é daqueles que diz o que pensa a hora que quiser? Você justifica as coisas que diz sem pensar com o jargão: Eu sou sincero! Eu sou eu mesmo!

Está na hora de rever seus conceitos amigo, pois você está perto de se tornar um "sinceropata"!

Necessariamente não podemos nos conformar em ser nós mesmos se não estivermos ainda num grau aceitável de convivência dentro da sociedade que vivemos. Nós só sobrevivemos se tivermos contato com outras pessoas. Não dá pra viver isolado do mundo. Você pode pirar.

Ser sincero nada mais é do que agir conforme às próprias convicções. O problema é que nossas convicções não podem ser estáticas. Nós precisamos evoluir a cada dia de tal forma que o que antes era uma convicção se torne uma dúvida após algum tempo e depois possa até ser algo que não faça parte da lista de nossas certezas.

Se ponderarmos que ao crescermos intelectualmente, espiritualmente, socialmente e todos os "...mentes" que eu pudesse listar, seremos muito mais questionadores e menos convictos.

A tendência é nos tornarmos mais maleáveis e de melhor convivência com o próximo.

Faça este exercício. Seja um cara sincero, não um "sinceropata".

segunda-feira, 10 de março de 2008

A Estrela





Como é bonita uma noite estrelada! Como é bendita a estrela! A estrela quando citada normalmente tem uma conotação positiva. Seu brilho, sua magnitude, sua beleza e a fama que carrega a coloca sempre como o centro das atenções.

As Estrelas também são citadas no contexto bíblico como impossíveis de serem contadas a olho nú, tal a quantidade de estrelas no universo.

Agora vamos ao ponto da discussão. Todas as pessoas querem se tornar uma estrela e chamar a atenção para sí próprios. Você deve estar pensando ... eu não! Eu nem gosto muito de aparecer! Como posso querer ser uma estrela?

Bem, o que eu quero dizer é que mesmo o mais humilde ser humano, mais cedo ou mais tarde é traído pela necessidade de ser notado. Nós nos nutrimos de amor e quando somos desprezados pela sociedade, padecemos rapidamente. Nosso comportamento faz com que sejamos notados, nem que seja por um sentimento de pena.

É certo que alguns sentem muito mais a necessidade, não só de ser notados, mas de ser muuuuuuiiiito notados!

O ponto é que quando queremos brilhar demais, acabamos ofuscando a vista das pessoas e isto faz com elas não nos enxergue da forma que esperávamos. Chega ao ponto até de confundirmos as pessoas e ficamos indecifráveis, "incontáveis".

A nossa vaidade faz com que satisfaçamos apenas o próprio ego e ninguém ao seu redor vai se importar com você como você mesmo o faz.

Neste universo recheado de estrelas, sempre haverá uma que brilhe mais que a outra, mas aos olhos de Deus todos somos iguais. Se você hoje sente não estar sendo notado pelas pessoas, fique tranqüilo, pois Deus o enxerga nos mínimos detalhes. Aliás, é difícil conseguir ficar tranqüilo sabendo que Deus enxerga nossos mínimos detalhes.

Seja natural, brilhe o suficiente para ser notado, nem mais nem menos.

Tio Ilmo

quinta-feira, 6 de março de 2008

A Cigamiga





A "cigamiga" é um bichinho que não existe na natureza, mas pode existir na sua vida. Quem já não ouviu a história da cigarra e da formiga? Todos pelos menos sabem as principais características destes dois insetos. Enquanto a formiga é conhecida como uma trabalhadora padrão a cigarra é comparada a uma despreocupada cantora.

Pois bem, vamos tentar aprender um pouco sobre estes dois insetos trazendo suas características para nossas vidas. Conheço muita gente como a formiga que acha estar fazendo a coisa certa por ser um honesto trabalhador padrão. Mas para quem quer se destacar a palavra padrão soa desconfortável. Ser um bom trabalhador, fazer coisas bem feitas, mas não contar pra ninguém o manterá fazendo as mesmas coisas bem feitas repetidamente a vida inteira. Eu disse as mesmas coisas repetidamente a vida inteira! O pior é que se compararmos ao verão de trabalho árduo da formiga para garantir-se no inverno, veremos que a maioria das pessoas dedicam toda melhor fase da vida (o verão da vida) trabalhando muito em pouco para garantir uma velhice monótona. Que tal trabalhar menos em muito? Assim lhe sobrará tempo para se envolver em coisas diferentes, inovadoras e curtir a melhor fase da vida que é o nosso verão pessoal conhecendo novas pessoas e novas coisas a cada dia. Quando chegar na velhice terá muitas histórias pra contar, não sendo mais um velho chato e repetitivo.

Mas eu não estou aqui defendendo a cigarra de forma alguma! Ficar sem rumo durante todo o verão da vida, apenas entoando a mesma canção pode irritar e afastar as pessoas de você. Você deve se atualizar, estudar, trabalhar, se envolver com projetos diferentes, sair um pouco da zona de conforto e se desgrudar da árvore da mesmisse e cantar músicas de diversos estilos.

É claro que esta diversidade deve ser administrada com cuidado, pois do contrário você vai ficar sem uma identidade própria. Apenas vasculhando coisas novas é que descobriremos os nossos principais talentos e então poderemos focar nossos esforços preferencialmente naquilo que temos maior potencial garantindo nossa identidade. Quem sabe uma cigarra que hoje apenas interpreta composições conhecidas possa um dia criar suas próprias composições?

Nem tanto pra cigarra que canta muito a mesma música, nem tanto pra formiga que trabalha demais na mesma tarefa. Minha porposta é criarmos a "CIGAMIGA". A mistura das duas. Aquela figura que quando tiver feito uma tarefa, logo delega a outros este conhecimento se habilitando assim a criar novas coisas e assim sucessivamente até explorar o máximo de seu potencial.

Seja como a CIGAMIGA, trabalhe e cante feliz sobre coisas novas. Mostre aos outros como você é legal!

Vlw

Tio Ilmo

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

O Código





1 - 2 - C - U - 4 - A - T (I one two c u four a t) means, "I want to see you for a tea"

Se alguém já fez isto antes eu não sei, mas até que provem o contrário eu que inventei. A simbologia acima é uma maneira contraída de fazer um convite educado a alguém para tomar um chá.

Tem se usado bastante o recurso de reduzir as palavras a poucas letras pela internet a fora. Nos bate-papos virtuais isto é muito comum e a linguagem acaba sendo de domínio de todos.

Mas as pessoas devem cuidar para não usar este tipo de linguagem no momento e lugar errado. Numa prova de vestibular por exemplo, nem pensar. No trabalho burocrático de forma alguma. O problema é que de tanto usar uma linguagem acabamos por nos acostumar com ela e certamente vamos dar uma vacilada uma determinada hora.

Embora ao escrever eu também adote o recurso de contração, na maior parte das vezes escrevo da forma tradicional. Isto porque escrevo muito no trabalho e aqui nas dissertações preciso romper o desafio de fazer as pessoas entenderem meu recado.

Um grande abraço a todos.

Aplx! , rs (Isto é muito bããão)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A Metamorfose





Uma vez um amigo me perguntou já meio que prevendo a minha resposta: "Quantos livros você leu no último ano?" E então eu respondi apenas um ... e antes de completar meu raciocínio ele afirmou que na Europa se lê muito mais do que isto, num claro recado de que eles são mais cultos do que nós. Foi então que após seu discurso eu consegui completar meu raciocínio: "... entretanto se somar as letrinhas que eu li ao longo do ano passado comparando-se com a estatística da Europa eu lhe asseguro que não li menos do que eles com a vantagem da diversidade de assuntos que pesquisei."

O que eu quis dizer é que ao contrário do que muitos entendem por cultura quando se gabam de ter lido de 7 a 10 livros ou até mais por ano, muitos deles se limitam a ler romances que falam bastante sobre culturas regionais e ficções interessantes, mas não tomam muito tempo lendo coisas variadas e que realmente podem ser úteis para o nosso dia a dia.

Eu não sei profundamente sobre nada, rs, mas tento me informar sobre tudo um pouco e nesta metamorfose ambulante eu li um artigo sobre a lagarta da espécie Papilio xuthus que para se proteger de seus predadores imita o que podemos comparar a titica de passarinho. Muito criativo, não? O passarinho seu principal predador não aprecia este prato tanto quanto a deliciosa verdinha no estado natural.

Ao invés de imitar um outro organismo, nesta fase ela imita a suas fezes, diz o artigo. E isto ocorre por 80% de sua infância, credo!

No último quinto de vida ela se camufla usando a cor verde das folhas em que ela vive. É lógico que na fase adulta ela se torna uma bela borboleta.

Bem o que quero usar aqui desta experiência é que permanecer como fezes durante muito tempo pode nos tornar não muito atraentes para as pessoas. Mesmo na segunda fase da vida lagarta onde ela se camufla sendo da mesma cor da folha, para mim ser exatamente igual a todos nos camufla da responsabilidade que temos de nos expor de forma diferente para enfrentar os desafios.

Acho legal falarmos um pouco sobre tudo, lermos um pouco sobre tudo, para que ao invés de nos limitarmos a ler muito sobre o mesmo fiquemos "titiquentos" por 80% de nossa vida e os demais 20% camuflando-se.

Experimente ler mais sobre tudo, e aproveite o tempo disponível pra ler menos sobre o mesmo.

Agora polemizei, rs.

Tio Ilmo

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

A Espora




Você alguma vez já usou a espora para galopar as custas dos esforços dos outros? Pois é meu caro, se você pensa em se dar bem humilhando os colegas saiba que seu passeio pode terminar em algum momento com uma dura queda. Você pode literalmente cair do cavalo.

Existem pessoas que para satisfazer o incontrolável desejo de brigar, ferir, esporar perde o controle facilmente partindo pra porrada ou para um vão bate-boca.

Você não percebe, mas sempre que participamos de uma desavença, os prejuízos emocionais são irreparáveis. Por mais incensíveis que pareçamos ser, dentro de nossas mentes vamos carregar o gosto amargo de algo mau resolvido.

Quanto mais esporadas damos, mais agressiva será a reação dos outros. Temos que cuidar para que o nosso suposto cavalo de carga não se precipite num abismo nos levando junto. Pior ainda é levar na garupa alguém que não tem nada a ver com isto.

As vezes isto acontece em grandes empresas. Uma desavença num nível hierárquico elevado afeta em cadeia toda a equipe de amobos os lados. O pior é que alguns fiés escudeiros se agarram à cintura do condutor e caem junto com ele no precipício. Isto ocorre com alguns menos informados que tomam as dores do chefe e acabam no seu nível de atuação criando um clima desconfortável com seus pares.

O recado aqui em grande parte é para os líderes que se envolvem em confusões desnecessárias e acabam levando consigo toda a sua equipe ou pelo menos parte dela. Mas não pdoeria de alertar aqueles que adoram uma intriga e pegam carona na briga do escalão superior para aguçar algum mal entendido com um colega do setor supostamente adversário.

O que muitas pessoas esquecem é que dentro de um ambiente corporativo ou em qualquer outro grupo de atividade o sucesso conjunto de todos é muito melhor visto do que o sucesso individual de uma pessoa ou setor.

Dê uma colher de chá pro seu cavalinho e ofereça mais amendoins e menos esporadas que ele vai cavalgar bem mais feliz te levando com ele para curtir as planícies do sucesso.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

A Árvore





Olhe para uma árvore por algum tempo e verá quantos ensinamentos podemos tirar. Comece pelas raizes, elas estão fundamentadas em alguma coisa a qual alimenta sua existência. Seu tronco é sua sustentação, seus galhos demonstram seu potencial de crescimento, suas folhas conferem a proteção de sua sombra e seus frutos o prêmio por ter feito a coisa certa.

Note que uma determinada árvore tem características próprias e produz um produto específico. Além do seu fruto, se a pobre árvore for sacrificada ainda assim prestará ótimos serviços a sociedade, tais como madeira, carvão, celulose, etc...

Imagine que você é uma árvore. Já parou pra pensar qual é fonte de sua vida, suas raízes? Como anda seu tronco, firme ou cambaleante? E seus galhos são poucos e raquíticos ou são repletos de alegria e crescem constantemente com cada experiência vivida? Lembre-se que quanto maior o número de galhos tiver maior será a quantidade de folhas que darão a proteção necessária quando a coisa esquentar.

Mas o que conta muito em todo este contexto são seus frutos. Lembra-se daquela frase: "Garbage in, Garbage out" "Lixo entra, lixo sai". Pois é amigo, você só produzirá bons frutos se tiver coisas boas pra ensinar, compartilhar.

E quando você morrer? Já pensou que mesmo depois de morto sua história poderá levar muitas pessoas aos pés de Cristo?

Pense nisto!

Tio Ilmo

Quem sou eu

O Tio Ilmo convida você a conhecer seus livros-jogos. Veja abaixo como adquirir o seu livro e divirta-se.