Comunicação

"A Comunicação Ideal Promove Relacionamentos Ideais"

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INFOLINKS and ANALYTICS

segunda-feira, 31 de março de 2008

A Higiene Metrossexual




Mais uma vez estou eu fazendo contas. Afinal sou formado em Administração de Empresas, então este "bom" hábito deve ser preservado a todo custo.

Outro dia após tomar banho, fazer a barba e escovar os dentes olhei para a pia e levei um susto com a quantidade de produtos químicos que usei naquele momento matutino de higiene pessoal. Não estou na lista dos mais vaidosos cidadãos, mas acompanhem esta listinha:

01 - Sabonete para o banho
02 - Shampoo para os cabelos
03 - Creme de barbear
04 - Loção pós barba
05 - Fio Dental
06 - Creme Dental
07 - Líquido bucal
08 - Perfume básico
09 - Desodorante
10 - Gel ou Creme para cabelos

Os mais vaidosos acrescentariam pelo menos mais uns 10 itens nesta lista começando pelos cabelos com o tal Condicionador e para a pele, olhos e unhas uma porção de outros "ingredientes" do prato chamado vaidade.

É por esta razão que a indústria de cosméticos enriquece a cada dia. Se um cara comum consome 10 produtos, imagine a turma dos metrossexuais. Além de tudo cada um destes itens toma alguns minutos para ser consumido que somados podem passar de uma hora de culto ao corpo diariamente.

O fato é que se fôssemos indígenas, nada disto seria necessário, bastaria um mergulho no rio e tudo estaria resolvido.

Vivendo numa área urbana este mal é necessário, mas vamos tentar não exagerar na vaidade, por favor.

A Lata de Ervilhas




O "Personagem" desta dissertação foi escolhido para representar vários outros que fazem parte da vida de um consumidor quando vai às compras no Supermercado.

A ervilha depois de ser colhida viaja por vários atravessadores até chegar às mãos do consumidor embalada numa lata a um preço salgado. Mas seu êxodo não se limita a área rural, pois está apenas começando. Veja a seguir o que quero abordar:

Passo 1: A última vez que a tal lata de ervilhas fez parte das minhas compras eu comecei meu relacionamento com ela ao retirar uma lata da prateleira e colocá-la no meu carrinho de compras.

Passo 2: Depois retirei-a do carrinho e a coloquei na esteira do caixa para ser paga.

Passo 3: A pessoa do caixa tomou a lata e a passou pelo código de barras para registrar seu preço e baixar o estoque.

Passo 4: Em seguida eu coloquei a lata de ervilha no saquinho de compras.

Passo 5: A seguir o saquinho foi colocado no carrinho para ir até o carro.

Passo 6: No estacionamento coloquei o saquinho no porta-malas do carro.

Passo 7: Ao chegar em casa tomei o saquinho e o coloquei no primeiro cômodo da casa mais próximo a garagem.

Passo 8: Depois levei o saquinho até a cozinha junto com todas as demais mercadorias compradas.

Passo 9: Então abri o saco e pegando a latinha a guardei no armário para ser consumida depois.

Passo 10: Alguns dias depois minha esposa pegou a lata, a abriu e serviu-a junto com outros alimentos numa refeição.

Passo 11: Enfim a ervilha chegou ao meu organismo e o resto do seu caminho prefiro não detalhar aqui.

Vocês devem estar pensando, que maluco teria tempo a perder calculando o trajeto de uma lata de ervilhas do Supermercado até seu estômago? Fala sério!

Eu diria que o mesmo maluco que faz compras todos os meses e além da tal latinha de ervilhas toma um tempo absurdo da vida manipulando outros 100 produtos da mesma forma que os passos citados acima.

Eu fiz um teste uma vez efetuando compras de Supermercado online pela Internet e percebi que pelo menos 50% deste contato com os produtos seria reduzido.

É claro que nada susbtitui o prazer de escolher alguns produtos pessoalmente no Supermercado, mas pelo menos para aqueles considerados não perecíveis ou que não careçam de escolha cuidadosa como a tal ervilha, seria muito bom cortá-los da lista convencional de compras no Supermercado e comprá-los via Internet tornando bem menos árdua esta tarefa de manusear produtos. Além de evitar compras por impulso.

Será que estamos preparados para esta evolução? Eu mesmo ainda não mudei meu jeito de fazer compras. Porque será? O dia que eu souber eu conto.

sexta-feira, 28 de março de 2008

O Traje




Recentemente foi criado um traje de corrida chamado LZR Races que acabou revolucionando as competições de natação. Além da competência dos atletas o traje influenciou fortemente na quebra de vários recordes causando muita polêmica.

Não vou discutir aqui a tecnologia empregada no traje, mas a sensibilidade do cara que desenvolveu o traje o qual considerou detalhes como levesa, atrito, impermeabilidade,eliminação da vibração da pele, oxigenação e oscilação muscular. Sua extremidade é extremamente lisa e flexível além de estabilizadores que mantém o atleta na mesma posição por longos períodos. Um show de tecnologia.

Às vezes tentamos adaptar coisas do tipo a nossa vida diária. Exageramos no visual e ao invés de nos adequarmos ao ambiente, tentamos adequar o ambiente ao nosso visual.

Nada mais ridículo do que ir de terno a praia ou de biquini num casamento. Estou exagerando, mas tem gente que realmente não se toca.

Uma discussão constante entre homens e mulheres no escritório é o tal do ar condicionado.

Enquanto uns usam roupas pesadas e sentem calor, outros usam roupas leves e curtas e morrem de frio. Não sei sinceramente quem está certo.

Na minha opinião o bom senso deve imperar sempre. Na dúvida é melhor não arriscar. Se você tem o tal do pretinho básico como opção, use-o quando tiver dúvida.

Mas será que o traje realmente tem repercução numa disputa profissional? Na natação certamente fez a diferença, mas e num ambiente corporativo?

Os mais honestos vão dizer que vestir-se bem e adequadamente pode ser um diferencial. Mas eu conheço algumas pessoas que se deram bem reduzindo a quantidade de tecido das roupas.

O sucesso no mundo corporativo tem muito a ver com o traje e nem sempre é para o bem da corporação infelizmente.

No caso do nadador que se vale de um equipamento pra se dar melhor que os outros, sinto uma certa injustiça. O mesmo ocorre numa corrida de formula um, onde uns quatro caras dividem a real chance de vencer enquanto a maioria não passa de coadjuvante. Mas alguns devem lembrar do campeão da chuva que com um carro infinitamente inferior venceu os melhores por sua habilidade em situações de extrema dificuldade de pilotar como os dias de chuva.

Se você não quer ser um coadjuvante busque ser melhor que todos em alguma coisa. Deixe o traje para aqueles que precisam de recursos alternativos para se darem bem. Sei que o mundo corporativo não é sempre justo, mas suas chances de vencer vão aumentar muito se chover problemas que exijam criatividade para solucioná-los. Criatividade esta não encontrada nos tecidos mais nobres das roupas dos engomadinhos e frufruzinhas.

quinta-feira, 27 de março de 2008

A Semente




A semente é fenomenal. Chega a ser sobrenatural o efeito que ela produz se estiver num campo fértil com água. Outro dia enquanto esperava ser atendido num drive-tru, fiquei olhando para uma daquelas pequenas árvores plantadas em canteiros das calçadas. Ela corajosamente mostrava sua força em crescer num ambiente não tão favorável, pois duvido que alguém estivesse realmente tão preocupado em cuidar dela.

Numa cidade poluída pela fumaça dos carros, envolvida por cimento por todos os lados, povoada por pessoas apressadas e preocupadas com seus próprios problemas, lá estava aquela árvore crescendo a partir de uma muda que antes fora uma semente.

Tudo bem que a semente pode até ser cuidada antes de se tornar uma árvore, mas não é a mão bondosa de um ser humano que a faz despontar de seu casulo e se tornar uma bela árvore. O fenômeno que a faz crescer e aparecer das profundezas da terra é muito mais complexo. Existe uma força sobrenatural que faz com que ela deixe de ser um carocinho e se torne uma linda paisagem a ser observada.

Você pode até ter a sua participação nas coisas que vemos por este mundo, mas esteja certo que nada aqui acontece harmonicamente pela força de vontade humana. Somos apenas os administradores das riquezas celestiais.

segunda-feira, 24 de março de 2008

O Ponto de Referência




Nem sempre é bom ser comparado ou tratado como ponto de referência. Especialmente se você é aquele gordinho careca de camisa vermelha ali na esquina.

Na maior parte das vezes nós mesmos somos culpados de nos tornarmos ponto de referência. Pior do que ser um mal ponto de referência pela aparência física é sê-lo por personalidade ou caráter ruins.

Já ouviu alguém dizer: "Não aguento mais aquele chato do João!"

O adjetivo "chato" usado aqui é a forma amena que encontrei para outros adjetivos que não quero usar ao me referir às pessoas não bem aceitas por sua personalidade ou caráter ruins.

Penso ser importante nos preocuparmos não só em satisfazer nosso ego despejando tudo o que pensamos ser certo sobre as pessoas, mas lembrarmos que por mais que pareçamos estar certos, existem inúmeras maneiras e ângulos diferentes de se enxergar as mesmas coisas.

Eu por exemplo acho legal freqüentar uma igreja protestante, mas não posso por este bom costume esquecer de visitar meus amigos que não tenham a mesma fé que eu tenho. Aliás, são exatamente estes que eu tenho que dar maior atenção.

Uma vez ouvi um elogio de uma pessoa que admirava o jeito que eu e minha esposa seguíamos nossa fé, por jamais deixarmos de visitá-la sendo ela de outra crença. Isto infelizmente não acontecia com a própria filha dela que se isolara da família após se tornar religiosa.

Vamos ficar atentos para não sermos rotulados como pontos de referência negativos.

É possível ser nós mesmos e ao mesmo tempo sermos bons pontos de referência. Acredite!

Se aproxime das pessoas, seja alguém admirável. Nunca conseguirá agradar a todos, mas pelo menos não se torne um mal ponto de referência.

quinta-feira, 20 de março de 2008

A Visão




Ainda me lembro da emoção que senti quando acordei às três da matina, cinco horas depois de minha cirurgia para corrigir uma miopia de 5 graus. Depois de vinte anos de miopia de altíssimo grau, tive a emoção de poder ver claramente o rosto das pessoas à uma distância de dois metros sem o auxílio de lentes corretoras.

Hoje após 7 anos da correção ainda tenho um pouco de miopia, mas continuo enxergando razoavelmente bem à distância e também para leitura de bulas de remédio.

Mas além da visão física, normal para a maioria dos indivíduos, outra visão deve fazer parte da vida de uma pessoa que quer ser bem sucedida. Estou falando da visão antecipada de eventos que ainda não são claramente visíveis pela maioria.

Ver é uma graça de Deus, ver antes da maioria é uma benção Divina destinada aqueles que se propõem a isto.

Enxergar antecipadamente é a soma de experiência e senso de que sempre é possível melhorar algo. Penso que estas duas qualidades devem andar juntas para chamarmos alguém de pessoa de visão. Alguns atribuem a intrepidez de alguns jovens de visão aguçada. Na realidade a falta de experiência na maioria das vezes resulta em precipitação e erro. Por outro lado alguns agem lentamente por terem muita experiência acumulada pensam que tudo vai dar errado e nunca arriscam.

A experiência por si só não nos torna pessoas de visão. Ao contrário a experiência se mal usada pode nos deixar cegos em relação às oportunidades.

Devemos sentir o incontrolável desejo de melhorar o que está bom e torná-lo ótimo. Muitas empresas têm afundado por se acomodar em algum resultado positivo obtido no passado em circuntâncias favoráveis. Devemos lembrar que o dinamismo que nos cerca exige de nós a necessidade de mudança constante.

Se você passou um ano inteiro sem inovar nada, saiba que está na hora de uma cirurgia em sua córnea estratégica e acordar mais vezes de madrugada louco pra por em prática algo que está cristalino bem a sua frente e que pode revolucionar o que estava hibernando em sua vida.

O Avôlescente




Você é ou conhece alguém que insiste em permancer juvenil a vida inteira? Bem, eu tenho alguns lapsos de adolescente vez ou outra. Considero alguns lapsos até saudáveis para não levar a vida tão a sério. Mas dedicar a maior parte do seu tempo com coisinhas infantis depois de adulto o tornará um autêntico "Avôlescente".

Eu costumava chamar meu pai de "oitava maravilha", porque minha mãe teve sete filhos, mas teve que criar meu pai como um bebezão até quando ela morreu aos 78 anos, quando ele tinha 72 anos. Hoje meu pai já até formou outro lar, mas a sua fama ainda continua a mesma devido a suas travessuras infindáveis inclusive a nova namorada conquistada apenas uma semana depois da morte da minha mãe.

Fazer algumas gracinhas é legal dentro de um contexto favorável, mas querer ser engraçado o tempo todo o tornará chato e incoveniente.

Eu gosto de sacanear meus amigos e parentes com pegadinhas e surpresas bem humoradas, mas a maior parte do tempo não sou assim. Para se ter a aceitação de uma brincadeira, você tem que antes conquistar credibilidade.

A minha esposa tem o dom de me sacanear usando minhas próprias armas bem humoradas. Aliás, é a única pessoa que consegue me deixar realmente constrangido.

Eu não gosto de me sentir constrangido e penso que a maioria das pessoas também não gostam. Para evitar constrangimento é bom dosar bem nossa capacidade de ser infantil e evitar nos parecer mais idiotas do que engraçados.

Cada ambiente e pessoa tem um grau diferente de aceitação de brincadeiras, sendo assim minha sugestão é antes fazer o reconhecimento de onde e com quem estamos planejando executar um ato "avolescente" e somente depois de termos a certeza de que não vamos magoar ou ser magoados então podemos usar este recurso que ao meu ver é muito bom quando bem utilizado.

Seja um "Avôlescente" legalzinho.

O Cúmulo do Acúmulo




Você já deve ter se visto numa situação em que havia tantas coisas a fazer ao mesmo tempo que chegou a sentir-se em meio ao "Cúmulo do Acúmulo".

O "Cúmulo do Acúmulo" é um lugar onde só é possível viver durante algum tempo. O ar é rarefeito, o clima é agitado, a incerteza é fatal e um ataque cardíaco parece ser a única saída para sair deste lugar e "descansar".

Se eu pudesse sugerir um fórmula para amenizar a situação, eu diria que a primeira coisa a fazer é ranquear as coisas por tempo de execução. Como todas são urgentes, aquelas que levam menos tempo pra serem executadas, devem ser as primeiras a serem liqüidadas. Normalmente em cada 10 tarefas que temos 8 delas são de rápida execução, sendo que as outras duas tomam mais tempo mas normalmente tem prazos diferentes para serem cumpridas. Ao se livrar de 8 delas, logo se concentrará apenas em duas sendo que uma delas será a prioritária e a outra deverá esperar.

Se não for assim é porque existe um desequilíbrio na distribuição de tarefas que precisa ser resolvido por você ou por quem comanda a situação.

Se você está no comando, está na hora de delegar mais. Se não é você quem está no comando, o que tem a fazer é comunicar a quem está no comando para que o auxilie na solução do problema antes que chegue ao caos.

Na vida, vez ou outra podemos nos ver no "Cúmulo do Acúmulo", mas não podemos viver por muito tempo neste ambiente, a menos que pretendamos "descansar" mais cedo.

Fique ligado!

quarta-feira, 19 de março de 2008

A Lógica e a Ilógica




É comum agirmos conforme a lógica, mas nem tudo funciona tão redondinho assim. Planejamos as coisas sem considerar os possíveis tropeços que possam ocorrer. Depois costumamos lamentar e dizer: "Mas tudo foi friamente calculado! Onde foi que eu errei?"

Se na vida tudo fosse tão matemático assim, bastaria tirar 10 em Matemática na escola, passar no vestibular com louvor e ser uma pessoa de sucesso.

Conhecí pessoas que se orgulham de ter passado no vestibular das melhores Universidades e ter se graduado em uma delas com ótimas notas, mas e daí?

De nada adianta a lógica das provas universitárias se não conseguirmos capitalizá-las na vida real. Vejam lá, não estou aqui desistimulando você a passar no melhor vestibular e se formar, apenas estou dizendo que isto não é suficiente para se dar bem na vida.

Muitas pessoas de sucesso foram bem ilógicas nas suas idéias. Para citar um exemplo basta lembrar da proposta ridícula do senhor Bill Gates de fazer as pessoas usarem mouses para operarem um computador no escritório. Eu que sou da época em que o "clica, segura e arrasta" não fazia parte de nosso dia a dia no escritório posso dizer que tive alguma resistência na época em que o Windows chegou ao escritório. Até hoje uso muitas teclas de atalho para não usar o mouse, mas idiscutivelmente foi o Windows do Bill que fez o computador se popularizar e fazer dele o homem mais rico do mundo.

Eu me apaixonei de tal forma pelos recursos que o computador pessoal nos trouxe que sempre estou alguns passos a frente da maioria neste assunto mesmo não sendo da área de tecnologia.

Ainda me lembro quando uns dez anos atrás eu tentava convencer os diretores da Cia para manterem um Site na Internet, mas fui rechaçado ou pelo menos ignorado. Muitos ficaram milionários com idéias simples utilizando recursos da Internet nestes últimos dez anos, especialmente os pioneiros.

Hoje em dia usar Internet é algo tão lógico como acordar e fazer a higiene diária. Coisas lógicas não são inovadoras. Aliás, o que é ilógico hoje será lógico e comum amanhã. Não espere as coisas virarem lógicas para por em prática uma idéia atualmente ilógica. Arrisque ser inovador e ilógico pelo menos uma vez na vida.

O Back-up




A expresão back-up em Inglês tem a ver com precaução. Este termo do "informatês" significa que os dados armazenados num computador devem ser copiados para algum lugar seguro com o objetivo de garantir o resgate das informações caso aconteça uma tragédia com o computador onde elas foram geradas.

Mais recentemente temos "aportuguesado" a expressão para usos mais amplos, tais como ter uma pessoa de reserva para suprir a falta de outra ou qualquer objeto cuja função é a mesma.

Antes que me digam que estou querendo bancar o dicionário vou justificar porque escolhi este tema para abordar.

Me lembro de um cara que de tão precavido ele ia para uma apresentação com dois projetores eletrônicos, dois notebooks e todo o material impresso em transparência para usar num projetor convencional caso desse alguma coisa errada. O interessante é que a preocupação com os equipamentos era totalmente desproporcional em relação ao conteúdo do material a ser apresentado e o próprio despreparo dele caso alguma pergunta fora do script fosse feita.

Ele focava tanto na segurança exterior que acabou negligenciando o excencial que é a sustentação para o projeto que teria que apresentar e defender.

Muitas vezes nos preocupamos tanto em não errar no superficial que acabamos dando vechame no que realmente é importante.

Precisamos sim buscar a excelência na qualidade da apresentação, mas principalmente o que conta é o conteúdo.

Existe um apresntador de TV muito famoso que odeia tecnologia e prefere confiar no seu rascunho feito à mão para conduzir seu programa de grande audiência. Isto demonstra sua confiança em não se esconder atrás da tecnologia para fazer algo realmente impactante.

Eu gosto mais dos shows acústicos do que daqueles repletos de tecnologia, pois é nestas circunstâncias que o artista mostra sua qualidade musical.

Minha proposta então é que não percamos protegendo fortemente algo inútil, mas sim com a qualidade do que estamos queremos guardar. Afinal guardar a sete chaves uma caixa contendo titica de passarinho, convenhamos não é uma boa prática.

Pratique mais uma apresentação à capela e sinta o sabor da verdadeira segurança. A segurança de que está fazendo a coisa certa.

A Coisa




Você é do tipo "xá-pra-lá" ou é mais para o tipo "qui-qué-isso?" Confesso que se algo não disperta meu interesse eu jogo no time do "xá-pra-lá", mas quando algo pode interferir no meu dia a dia sou um dos mais irritantes componentes do grupo "qui-qué-isso?".

Se voc~e for um pouco mais observador, perceberá aque ao seu redor existe muitas coisas e pessoas que você ainda não entendeu como funcionam.

A cada dia encontro pessoas diferentes, as quais só com o tempo descubro que tipo de relacionamento posso ter com elas. Jamais aja de forma padronizada com todas as pessoas. Cada uma delas tem um limite de absorção de "abobrinhas" diferente. Umas aceitam melhor as brincadeiras triviais, outras se quer tem paciência de ouvir um simples "bom dia" em dia de chuva.

Até mesmo as pessoas tidas como acessíveis têm momentos em que não estão totalmente abertas para qualquer tipo de diálogo.

Não olhe para as pessoas "difíceis" ou não como se elas fossem "A Coisa". As pessoas são diferentes e isto que as tornam interssantes. Se todos fossem iguais a vida seria monótona e sem sabor.

As vezes até sinto falta de uma discussão, pois ciente destas diferenças tento na medida que minha inconseqüente personalidade permite, agir conforme as diferentes possíveis reações. Neste cuidado na relação com o próximo, acabo diminuindo os conflitos e isto também se torna monótono. O "xá-pra-lá" nem sempre é a melhor escolha.

Acho que vale a pena arriscar de vez em quando, polemizar as vezes faz bem, mas a melhor sugestão sempre será analisar o terreno antes de pisar numa mina explosiva e ficar se perguntando: "qui-qué-isso?"

terça-feira, 18 de março de 2008

As Duas Alternativas




Outro dia ri bastante, pois no calor da ira eu dei a um cara no congestionamento duas alternativas para ele assumir o erro de ter batido levemente na traseira do meu carro. Eu disse a ele: "O que aconteceu? Alguém bateu na sua traseira e o empurrou pra cima do meu carro ou você estava distraído mesmo?" Ao que ele me respondeu: "Nenhuma das alternativas. Você deixou o carro voltar e mesmo que eu buzinasse você não se ligou colidindo no meu carro!"

Bem, nesta situação só me restou dizer: "Foi mal!" E sair de fininho. Afinal nada de mais tinha acontecido em ambos os carros.

Quantas vezes preparamos nosso discurso crítico e as únicas alternativas que damos às pessoas são favoráveis a nós mesmos?

Se não quisermos passar vergonha está na hora de dividirmos as responsabilidades pelos problemas que enfrentamos.

Normalmente os problemas que surgem no nosso caminho, mesmo por menor que seja existe alguma contribuição nossa. Nem que seja pelo simples fato de estarmos no lugar errado, na hora errada.

Há quem sofra problemas de saúde, financeiro, relacionamentos etc... e culpe a Deus por isto. Como é difícil assumir a responsabilidade por nossos atos, não é?

Minha sugestão é refletirmos bastante antes de tomarmos atitudes que venhamos a nos arrepender profundamente mais tarde e quem sabe cheguemoa a uma situação irreparável após dizermos impensadamente algumas poucas mas duras palavras para alguém.

Pense nisto!

Fui!

sábado, 15 de março de 2008

O Não




Como é difícil dizer "NÃO". Como é difícil ouvir um "NÃO".

Se nós vivêssemos num mundo onde apenas o "SIM" fosse aceito estaríamos todos mortos! Pensa que fui radical? Eu também pensava assim até o dia em que disse "SIM" para um colega ao me convidar para umas travessuras noturnas quando ainda era adolescente. Numa delas o que começou com uma brincadeira boba de dar trote no orelhão, terminou com a destruição do mesmo num ato sumário de vandalismo. Na outra ocasião um simples passeio de bicicleta à noite terminou com um tombo muito sério ao mergulhar a 60KM por hora num buraco da SABESP que se ainda estou vivo aqui pra contar a história, é obra Divina.

Com o tempo aprendi a dizer não para as pessoas e com o tempo elas aprenderam a entender o porque do não. Aquele "NÃO" que feriu alguém por um tempo, salvou muitas das minhas amizades.

Eu também aprendí a ouvir alguns "nãos" na minha tragetória. Estes nãos me fizeram compreender que a cada não que eu ouço, aprendo a evitar muitos outros mais na frente.

Hoje ainda ouço alguns "nãos", mas é muito mais fácil aceitá-los pois fica claro pra mim que este não indica que esta não seria a melhor decisão ou a melhor direção.

Tem um verso bíblico em Salmos 37:5 que diz o seguinte: "Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle, e Ele tudo fará."

Se você hoje parece ter perdido uma oportunidade ao ouvir um sonoro "NÃO", esteja certo que algo melhor estará por vir.

Se você sente receio em dizer um "NÃO" para alguém e magoá-lo, pense que a satisfação de hoje pode se tornar uma tormenta infindável amanhã. Se este alguém realmente gosta de você, vai entender sua posição e logo vai relevar.

Um grande amplexo a todos!

Tio Ilmo

sexta-feira, 14 de março de 2008

A Auto-Exigência




Para quem me conhece pessoalmente já sabe o quanto eu curto desenhos animados e tirinhas em geral, mas mais recentemente (de 3 anos pra cá) mergulhei de cabeça no mundo da animação 3D. Achei fantástico descobrir como aqueles caras fazem os personagens falar, fazer expressões faciais realistas e movimentarem-se com uma precisão milimétrica em cada detalhe.

De tudo isto o que eu mais admiro são os roteiros, as tiradas bem sacadas e a personificação que se dá aos personagens. Cada filme de animação que assisto me fazem pensar em um monte de coisas que aguçam minha criatividade.

O mais recente filme de animação se chama "Horton e o mundo dos Quem". Horton é um elefante que vai tentar convencer os cinemaníacos de que uma pessoa é uma pessoa, não importa o tamanho que tenha.

Se você está incomodado com seu tamanho, com sua aparência, com seu grau de inteligência, com sua cor, com seu sexo, com sua origem, com sua classe social, com sua idade, com seus ideais espirituais ou com qualquer coisa que o possa colocá-lo à margem da sociedade, então ...

... então está na hora de capitalizar isto, amigo. Ser diferente da maioria não pode colocá-lo em grau de inferioridade. Pelo contrário são nas adversidades que mostramos nossas qualidades! Quebrando o paradigma fez até rima.

Eu nasci numa família bem pobre, quando troquei os dentes de leite pelos definitivos, um maledeto dente extra bem na parte frontal entortou toda minha arcada dentária me deixando com um sorriso nada lindo e pra dar um ingrediente adicional de desigualdade competitiva, meus pais se tornaram protestantes quando eu tinha 11 anos e eu decidí e ainda continuo seguindo a mesma doutrina deles. Desde então as oportunidades no mercado de trabalho tem se confrontado com esta minha decisão tornando-as mais escassas por não se encaixarem com minha doutrina religiosa.

Sabe o que eu fiz para reverter o quadro desfavorável e tirar vantagens da situação?

Apenas passei a ser uma das pessoas mais exigentes do mundo para comigo mesmo e uma das pessoas menos exigentes do mundo para com as demais pessoas. Em outras palavras exijo o máximo de mim e o mínimo dos outros. É esquisito mas deu certo comigo.

Faça esta experiência e verá como as pessoas que esperam 100% de você, irão receber de você 120% de retorno, enquanto você que espera 80% dos outros receberá 100%.

Agora eu dei um nó matemático na sua cabeça, mas acho que deu pra entender o espirito da coisa.

Um abraço.

Tio Ilmo

quarta-feira, 12 de março de 2008

A Razão da Escolha





Tem uma música em inglês bem legal que cita algo como alguém ter recebido uma razão para agir mas não teve escolha. Quando eu lembrar o nome e o autor da música eu coloco aqui.

O que quero abordar aqui é sobre uma questão que vive martelando na cabeça das pessoas menos afortunadas. Porque aconteceu alguma coisa? Porque escolheram aquele cara ao invés de mim? Qual a razão da escolha?

Você pode ter sido preterido numa seleção para ocupar um cargo que sonhava e voltou pra casa pensativo. "O que é que aquele cara tem que eu não tenho?"

A resposta normalmente não é tão simples e direta. Vários fatores contribuem para uma escolha. Eu por exemplo quando escolhia minhas namoradas a primeira razão era o visual. Depois de algum tempo a convivência ditaria novas razões para permanecer ou não com aquela escolha inicial. Minha esposa, a qual namorei por vários anos antes de casar era uma gatinha e vivia sendo assediada pela rapaziada. Eu fui apenas mais um que a escolheu pela beleza naquela ocasião, mas hoje estou com ela por muitos outros atributos além da beleza que ela preserva com criatividade e não com maquiagem como a maioria.

Voltando ao exemplo do cargo perdido na seleção eu aconselho parar de pensar no outro e fazer a leitura em você mesmo. Não tente nunca ser igual a alguém, mas apenas se inspire em características de pessoas vencedoras para formar seu próprio perfil. Tente extrair um pouquinho de cada experiência vivida para formar seu perfil e invista no marketing pessoal. Mantenha-se atualizado pois o perfil para a conquista numa determinada época demandava uma qualificação que hoje talvez de nada valeria.

A Razão da próxima escolha numa seleção vai ser algo que só você tem a oferecer para o contratante. As escolhas normalmente não são baseadas em Curriculuns fabulosos, nem apenas por um rostinho bonito, mas principalmente quando se encontra num indivíduo algo fora da regra geral.

É claro que num mundo injusto onde impera a imoralidade você poderá ser preterido e dar lugar a alguém que conquistou a vaga por motivos escusos, mas se isto acontecesse comigo eu agradeceria a Deus por não ter sido eu a vítima contratada para quele covil com fachada de empresa.

A Razão da Escolha tem que ser nobre para que nos sintamos felizes. De nada adianta se utilizar de artifícios impróprios para conquistar uma posição. O risco de levar um tombo é muito grande e talvez nem todos estejam preparados para tanto.

Continue investindo em você, pois quando a oportunidade "VERDADEIRA" surgir a vaga será sua.

Sucesso!

Tio Ilmo

terça-feira, 11 de março de 2008

O Sinceropata




Você é daqueles que diz o que pensa a hora que quiser? Você justifica as coisas que diz sem pensar com o jargão: Eu sou sincero! Eu sou eu mesmo!

Está na hora de rever seus conceitos amigo, pois você está perto de se tornar um "sinceropata"!

Necessariamente não podemos nos conformar em ser nós mesmos se não estivermos ainda num grau aceitável de convivência dentro da sociedade que vivemos. Nós só sobrevivemos se tivermos contato com outras pessoas. Não dá pra viver isolado do mundo. Você pode pirar.

Ser sincero nada mais é do que agir conforme às próprias convicções. O problema é que nossas convicções não podem ser estáticas. Nós precisamos evoluir a cada dia de tal forma que o que antes era uma convicção se torne uma dúvida após algum tempo e depois possa até ser algo que não faça parte da lista de nossas certezas.

Se ponderarmos que ao crescermos intelectualmente, espiritualmente, socialmente e todos os "...mentes" que eu pudesse listar, seremos muito mais questionadores e menos convictos.

A tendência é nos tornarmos mais maleáveis e de melhor convivência com o próximo.

Faça este exercício. Seja um cara sincero, não um "sinceropata".

segunda-feira, 10 de março de 2008

A Estrela





Como é bonita uma noite estrelada! Como é bendita a estrela! A estrela quando citada normalmente tem uma conotação positiva. Seu brilho, sua magnitude, sua beleza e a fama que carrega a coloca sempre como o centro das atenções.

As Estrelas também são citadas no contexto bíblico como impossíveis de serem contadas a olho nú, tal a quantidade de estrelas no universo.

Agora vamos ao ponto da discussão. Todas as pessoas querem se tornar uma estrela e chamar a atenção para sí próprios. Você deve estar pensando ... eu não! Eu nem gosto muito de aparecer! Como posso querer ser uma estrela?

Bem, o que eu quero dizer é que mesmo o mais humilde ser humano, mais cedo ou mais tarde é traído pela necessidade de ser notado. Nós nos nutrimos de amor e quando somos desprezados pela sociedade, padecemos rapidamente. Nosso comportamento faz com que sejamos notados, nem que seja por um sentimento de pena.

É certo que alguns sentem muito mais a necessidade, não só de ser notados, mas de ser muuuuuuiiiito notados!

O ponto é que quando queremos brilhar demais, acabamos ofuscando a vista das pessoas e isto faz com elas não nos enxergue da forma que esperávamos. Chega ao ponto até de confundirmos as pessoas e ficamos indecifráveis, "incontáveis".

A nossa vaidade faz com que satisfaçamos apenas o próprio ego e ninguém ao seu redor vai se importar com você como você mesmo o faz.

Neste universo recheado de estrelas, sempre haverá uma que brilhe mais que a outra, mas aos olhos de Deus todos somos iguais. Se você hoje sente não estar sendo notado pelas pessoas, fique tranqüilo, pois Deus o enxerga nos mínimos detalhes. Aliás, é difícil conseguir ficar tranqüilo sabendo que Deus enxerga nossos mínimos detalhes.

Seja natural, brilhe o suficiente para ser notado, nem mais nem menos.

Tio Ilmo

quinta-feira, 6 de março de 2008

A Cigamiga





A "cigamiga" é um bichinho que não existe na natureza, mas pode existir na sua vida. Quem já não ouviu a história da cigarra e da formiga? Todos pelos menos sabem as principais características destes dois insetos. Enquanto a formiga é conhecida como uma trabalhadora padrão a cigarra é comparada a uma despreocupada cantora.

Pois bem, vamos tentar aprender um pouco sobre estes dois insetos trazendo suas características para nossas vidas. Conheço muita gente como a formiga que acha estar fazendo a coisa certa por ser um honesto trabalhador padrão. Mas para quem quer se destacar a palavra padrão soa desconfortável. Ser um bom trabalhador, fazer coisas bem feitas, mas não contar pra ninguém o manterá fazendo as mesmas coisas bem feitas repetidamente a vida inteira. Eu disse as mesmas coisas repetidamente a vida inteira! O pior é que se compararmos ao verão de trabalho árduo da formiga para garantir-se no inverno, veremos que a maioria das pessoas dedicam toda melhor fase da vida (o verão da vida) trabalhando muito em pouco para garantir uma velhice monótona. Que tal trabalhar menos em muito? Assim lhe sobrará tempo para se envolver em coisas diferentes, inovadoras e curtir a melhor fase da vida que é o nosso verão pessoal conhecendo novas pessoas e novas coisas a cada dia. Quando chegar na velhice terá muitas histórias pra contar, não sendo mais um velho chato e repetitivo.

Mas eu não estou aqui defendendo a cigarra de forma alguma! Ficar sem rumo durante todo o verão da vida, apenas entoando a mesma canção pode irritar e afastar as pessoas de você. Você deve se atualizar, estudar, trabalhar, se envolver com projetos diferentes, sair um pouco da zona de conforto e se desgrudar da árvore da mesmisse e cantar músicas de diversos estilos.

É claro que esta diversidade deve ser administrada com cuidado, pois do contrário você vai ficar sem uma identidade própria. Apenas vasculhando coisas novas é que descobriremos os nossos principais talentos e então poderemos focar nossos esforços preferencialmente naquilo que temos maior potencial garantindo nossa identidade. Quem sabe uma cigarra que hoje apenas interpreta composições conhecidas possa um dia criar suas próprias composições?

Nem tanto pra cigarra que canta muito a mesma música, nem tanto pra formiga que trabalha demais na mesma tarefa. Minha porposta é criarmos a "CIGAMIGA". A mistura das duas. Aquela figura que quando tiver feito uma tarefa, logo delega a outros este conhecimento se habilitando assim a criar novas coisas e assim sucessivamente até explorar o máximo de seu potencial.

Seja como a CIGAMIGA, trabalhe e cante feliz sobre coisas novas. Mostre aos outros como você é legal!

Vlw

Tio Ilmo

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