Comunicação

"A Comunicação Ideal Promove Relacionamentos Ideais"

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segunda-feira, 28 de julho de 2008

Incentivo ou Inibição




Penso que todos somos influenciados de alguma forma o tempo todo. Algumas destas influências são casuais outras provocadas, mas o tempo todo estamos sendo incentivados a fazer algo ou sendo inibidos para não o fazer.

Alguns pensam que deixar tudo como está é uma situação estática. No meu ver qualquer paralisação implica em regresso uma vez que nosso mundo segue girando e o tempo vai passando. Ficar parado numa situação dinâmica como esta é o mesmo que recuar em relação a posição que se tinha alcançado anteriormente.

Para ficar mais claro vou dar um exemplo: Imagine uma empresa que tenha conseguido um produto com grande sucesso em vendas. Este produto fez sucesso por uma série de fatores entre os quais a combinação das circunstâncias daquele momento foi realmente favorável e determinante para o bom resultado. Se não mantiver este produto atualizado de acordo com as novas circunstâncias, o mesmo logo se tornará obsoleto. Marcas, empresas e produtos fantásticos foram desaparecendo por não serem incentivados a acompanhar o movimento das coisas.

Numa outra esfera podemos imaginar que um mesmo fator pode servir de incentivo para uns e inibição para outros. Como isto pode acontecer? Imagine alguém tímido ser convocado para dar uma palestra. Para alguém estrovertido e dinâmico este seria um convite irrecusável e de grante estímulo para desenvolver-se. Para alguém tímido isto soaria como zombaria e o tornaria ainda mais inibido. Cada pessoa tem qualidades e características diferentes as quais devem ser exploradas de forma personalizada para se ter um bom resultado.

A lição que aprendemos aqui é nunca padronizar os incentivos. É fundamental conhecer cada pessoa profundamente antes de lançar a ela um desafio. Os desafios são as melhores ferramentas para incentivar, mas para cada pessoa existe um desafio diferente que fará com que ela se sinta incetivada.

Máximas e Reflexões - Lista Completa

quinta-feira, 10 de julho de 2008

A Estrela e a Sombra




Nem todos nascem para ser estrela. Muitos nascem para ser apenas sombra. Eu disse apenas? Então permita-me corrigir. Muitos nascem para ser uma confortável sombra para abrigar e dar proteção para aqueles que necessitam de ajuda.

Mas dizer que alguém nasceu para ser algo nem sempre significa que este alguém vai ser isto com certeza. Alguns insistem em ser o que não deveriam ser e acabam dando certo, pelo menos por algum tempo.

Vocês já devem ter ouvido falar de algum artista que fez um grande sucesso e de repente entrou em decadência. Uns acabam até se suicidando ou no mínimo se matam aos poucos se envolvendo com drogas.

O sucesso de uma Estrela não está necessariamente relacionado com a qualidade do trabalho desta suposta Estrela. O sucesso passageiro acontece quando acidentalmente alguém conseguiu emplacar algo no mercado que caiu no gosto do povo por força das circunstâncias.

O que são as forças das circunstâncias então? Para citar um exemplo basta olhar a circunstância em que se encontra nosso país no quesito educação. O nível cultural da maioria da população é lastimável. A capacidade de avaliar o que é bom por parte da maioria da população é limitadíssimo levando-a a entrar em qualquer corrente que a mídia joga no ar.

Da mesma forma que a mídia atira as migalhas para os ignorantes engolirem como se fossem um banquete, ela as tira de suas bocas apagando repentinamente o seu sabor.

Falei difícil? Então vou ser mais claro dando um exemplo: Vocês conhecem aqueles sucessos musicais que duram um verão e desaparecem no outono? É disso que estou falando. Ou aquele jargãozinho de programa humorístico que de tanto ser repetido se torna parte do seu vocabulário por algum tempo?

Pois então me permitam concluir o pensamento. Na realidade alguém que nasceu para ser Sombra deveria se manter na sua importante função e não se aventurar querendo provocar um falso brilho de Estrela que se apaga facilmente por não ter energia própria. Esta aventura pode levá-lo a um mundo sombrio e sem volta que é a exclusão social.

A Estrela verdadeira emana seu brilho a partir de sua própria energia. Ela se sustenta mesmo sem as muletas da mídia. Ela tem seu próprio e fiel público. A qualidade de seu brilho é sustentável mesmo distante dos holofotes da mídia.

Alguém aqui já ouviu falar de Chico Buarque de Holanda? Se você ainda não ouviu falar é porque tem assistido muita TV ou ouvido rádio demais. O Chico raramente aparece nestes meios de comunicação em massa.

Este é um grande exemplo de alguém que até se esconde da mídia, mas seu brilho é tão intenso que nem ele mesmo consegue evitar de chamar a atenção. Uma Estrela querendo ser Sombra, pode? Seu trabalho atinge todas as idades e classes. É facilmente possível encontrar nas prateleiras das lojas um disco do Chico gravado a 20 ou 30 anos atrás. Além da música ele escreve livros e peças teatrais.

O interessante é que o Chico consegue ser Estrela e Sombra ao mesmo tempo. Suas composições levaram ao sucesso inúmeros artistas e ainda hoje ele é cantado por músicos jovens que se rendem a qualidade da obra do mestre.

Não sou parente do Chico nem quero promover seu trabalho aqui, mas para não dar um exemplo dos inúmeros lixos que temos ouvido nas rádios e visto nas TVs, preferi citar um exemplo positivo. Afinal o Brasil não produz somente lixo, não é mesmo?

Se o seu objetivo é aparecer, mas não é uma Estrela por natureza, então envolva com carinho aqueles que necessitam de abrigo. Você se tornará a silhueta deles a qual será refletida por onde passarem graças a sua bondade. Esta é a melhor forma das sombras aparecerem e bonito na foto.

Máximas e Reflexões - Lista Completa

quarta-feira, 2 de julho de 2008

As Conexões




Quem nunca fez uma gambiarra em casa para ligar uma série de aparelhos eletrônicos numa única tomada? Se você respondeu afirmativamente a esta pergunta, saiba que não está sozinho.

Todos sabemos do risco de centralizarmos muitas coisas numa única fonte de energia. Isto também acontece na vida cotidiana. Você é ou conhece alguém que no seu ciclo de convívio, está sempre envolvido com a solução de problemas do dia a dia.

Imagine numa empresa onde dezenas de departamentos têm suas responsabiliddes, mas quando algo sai errado a fonte do problema sempre é atribuída a um infeliz ou a um departamento igualmente infeliz.

Eu não só conheço mas muitas vezes vivo isto na própria pele. Mas será que isto é tão ruim assim?

Vejamos:

Estar envolvido com muitas coisas é saudável até certo ponto. Ter acesso a muitas informações lhe credencia a ser alguém que ajuda para que os processos funcionem melhor e mais rapidamente. Por outro lado, alguém que está muito envolvido com tudo o que acontece muitas vezes é responsabilizado pelas conseqüências de uma decisão errada, mesmo que esta não seja diretamente de sua responsabilidade.

Estar conectado com tudo é muito bom, mas em algum momento sua energia pode esgotar e parar tudo! A melhor coisa a fazer então é delegar e distribuir tarefas e responsabilidades. Adicionar tomadas nesta fiação é fundamental.

Evitar mal-contatos é crucial. Envolver mais pessoas no processo é muito produtivo. Ter alguém mais a par dos assuntos fará com que as coisas sempre fluam mesmo sem a presença de um ou dois elementos do processo.

Mantenha-se conectado, mas não traga para sí muita carga de conexões para não provocar choques nas pessoas quando você estiver sobrecarregado.

Máximas e Reflexões - Lista Completa

Quem sou eu

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