A mídia se alimenta de sensacionalismo. Nós gostamos de assistir reportagens ou programas dramáticos na TV. Assim teremos sobre o que comentar em nossas conversas triviais do dia a dia.
Existem fatos que por si só já são sensacionais, mas alguém sempre insiste em torná-los ainda mais evidentes com o objetivo de tirar vantagens da situação.
Paralelamente a isto quanto maior a freqüência de tais episódios, mais nos tornamos céticos a este respeito. Não nos envolvemos emocionalmente com os acontecimentos. Se Santa Catarina fosse banida do mapa por uma enchente, o máximo que faríamos seria dizer: "Nossa"!
Realmente é muito difícil viver num mundo sensacionalista e ceticista ao mesmo tempo. Em grande parte nosso sentimento em relação aos acontecimentos são afetados pelo excesso de informação. Hoje somos informados a respeito de muita coisa em um curto espaço de tempo. Mal absorvemos um episódio relevante e já somos deparados com algo ainda mais impactante.
Não dá tempo para ficar feliz ou triste. Nunca pensei que ter muita informação incorreria em algo negativo. Embora as crianças de hoje tenham muito mais acesso à informação do que há 30 anos atrás, elas ainda não participam de muita coisa, mas quando prestam atenção em algo do mundo adulto acabam por muitas vezes ignorando ou dando pouca importância ao fato.
Algumas, devido ao excesso de sensacionalismo impregnado na informação, vão se tornar pessoas assustadas e com receio de arriscar ou se expor. Outras devido ao ceticismo herdado pela freqüência das tais notícias ruins se tornarão insensíveis e frias.
Não quero ser pessimista, mas já sinto na juventude atual um certo grau deste efeito. O que se pode esperar de seus descententes?
Máximas e Reflexões - Lista Completa
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