quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
A Onda
Numa outra dissertação falei sobre o mar, mas agora o tema é apenas e tão somente a onda. Para ser mais preciso gostaria de falar sobre aqueles que seguem a onda. Aqueles que se limitam a fazer o que a maioria faz.
Eu quando mais jovem andava com minha turma pelas ruas, restaurantes e áreas comerciais. O que a maioria fazia, todos faziam. Houve uma ocasião em que passei a andar com maior freqüência com um único amigo. Isto aconteceu antes de eu começar a namorar ainda na adolescência. O interessante é que ele tinha as idéias mais legais que as minhas. Aquelas mais proibidas, sacou? Até um pouco de vandalismo eu já tive o desprazer de aprontar, mas não cheguei a criar grandes problemas, ufa! Sobrevivi a temível "aborrecência", ufa de novo!
Uma característica que não perdi é a de dar umas sacaneadas nos amigos. Tudo dentro dos limites, se me entendem. Mas são eles que alimentam minha criatividade, rs.
Mas e a onda? A onda é que pelo simples prazer de nos sentir pertencentes a um grupo nós abrimos mão de nossa capacidade de pensar e tomar nossas próprias decisões. Se no grupo houver alguém dominante, este vai ditar a regra e seus "súditos" vão seguí-la rigorosamente mesmo que esta seja um risco pra todos.
Até entendo a moda como um meio de se sentir atualizado perante a sociedade, mas não sejamos tão previsíveis. Tentemos surpreender as pessoas com umas braçadas no sentido contrário ao que a onda quer nos levar.
Eu tenho tentado mostrar para algumas pessoas que vale a pena tomar suas decisões sem que a maioria dê o aval. Nunca vamos conseguir agradar a todos.
Que tal então trocar a aceitação de um determinado grupo pelo respeito por vários grupos?
Vamos lá, tente isto uma vez!
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