quinta-feira, 17 de abril de 2008
O Mosquito
É quase impossível acreditar que uma picadela de um mosquito poderia levar a morte tantas pessoas em pleno século 21. A tal da dengue.
Não vamos tratar aqui do desleixo da sociedade nem do descaso do governo. Deixa esta questão pra quem tem que resolvê-la.
O que quero retratar aqui é que nosso inimigo pode ser pequeno em tamanho, mas enorme em impacto em nossas vidas.
Ainda me lembro de algumas travessuras de adolescente que por sorte ou vontade divina suas conseqüências não foram as piores no meu caso. Talvez porque eu tenha parado a um passo do abismo. Na maioria dos casos não acontece assim, pois o último passo é dado rumo ao abismo inconseqüentemente pelos jovens.
Para citar alguns exemplos, basta um minúsculo espermatozóide para bagunçar toda a vida de uma jovem promissora. Basta uma pequena picada de agulha para dizimar a vida de um jovem talentoso.
Muitas pequenas coisas fazem-nos desviar do rumo adequado para priorizarmos outras coisas que acabam tomando a frente de nossas vidas.
Conheço pessoas que passaram a vida inteira tentando corrigir um pequeno deslize feito na juventude.
A juventude é intensa, nos faz ficar deslumbrados diante de tantas oportunidades e desafios que vivemos nesta faixa etária. Esta talvez é a melhor idade para curtirmos e fazermos tudo o que for possível no menor espaço de tempo. É incrível como apenas alguns anos mais velhos começamos a refletir sobre as atitudes da juventude e sempre encontramos algo que podíamos ter feito um pouco diferente pra nos sairmos melhor de que estamos. Aquelas picadas de mosquito tomadas na juventude nos torturam ainda hoje. Fala sério.
Não quero parecer um tiozinho dando conselhos aos jovens, mas apenas repartir um pouco do que aprendí após ter tropeçado nos mesmos erros que a maioria comete nesta fase espetacular da vida.
Você que é jovem, viva a vida intensamente, mas trace um plano de longo prazo e procure adequar seus atos juvenis dentro de uma linha que não se afaste muito do objetivo principal. No mais curta a vida garoto(a).
A Tocha Olímpica
Nada mais oportunista do que se aproveitar da audiência de um evento para se colocar em evidência.
Mas isto é bom ou ruim?
Ser oportunista nem sempre é ruim. Tem-se associado esta palavra a algo negativo, mas com todo respeito a opinião geral eu penso que ser oportunista com objetivo justo é muito positivo.
Vamos citar um exemplo:
Um grande artilheiro do futebol brasileiro se destacou e ganhou milhões pela sua característica oportunista na área do adversário. Ele sempre se posicionava bem e fez muitos gols apenas dando um leve toque para o fundo das redes do adversário.
Quem preparava as jogadas ou cruzava as bolas na área nunca recebeu tanto destaque quanto ele no time em que jogava. Este cara fez a alegria de multidões enquanto fez parte dos times que passou e da própria seleção brasileira.
Em tempos de olimpíada o grande símbolo dos jogos é a tal Tocha Olímpica. Este símbolo viaja por vários países divulgando um grande evento esportivo só visto de quatro em quatro anos.
Muitos espertinhos se aproveitam da vinda da Tocha Olímpica ao seu país para se promover politicamente, mas outros em contrapartida aproveitam o grande impacto na mídia pra fazer protestos abusivos e agressivos.
Estes tipos de oportunismo são reprováveis, mas não deixam de ser sua importância social nem que seja apenas para alertar aos menos atentos que algo está errado.
Você já deixou passar uma oportunidade por timidez ou por medo de ser mal interpretado?
Está na hora de expor mais amigo. Uma oportunidade pode ser única, então corra o risco.
O máximo que pode acontecer é você descobrir que algo estava errado e precisa ser corrigido. Só esta constatação já será um primeiro passo ao sucesso e a abertura de novas oportunidades.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
O Grão de Areia e o Grão de Feijão
O Grão de Areia mais famoso do mundo é conhecido como Silício. O Silício por sua natureza semicondutiva é muito usado na produção de equipamentos eletrônicos e por esta razão se tornou muito assediado pela mídia e consumidores.
Já o Grão de Feijão é elemento básico na alimentação de um brasileiro comum. O feijão até recebeu uma homenagem numa música que dizia que dez entre dez brasileiros preferem feijão. MAs será que esta preferência ainda esta em alta?
E o que estes dois grãos têm em comum que acabou motivando mais esta dissertação?
A inversão de valores.
Hoje o cidadão comum inclui em sua lista de prioridades a presença de inúmeros equipamentos eletrônicos tais como, celular, tv, mp3 entre outros trecos, mas não planeja sua estabilidade financeira que lhe garanta o consumo do feijão pelo resto da vida.
As pessoas se sentem muito atraídas pela oferta de produtos que agradam aos olhos e pagam caro para ter estes prazeres eletrônicos muito antes de estarem estabilizados financeiramente para garantir o básico.
É lógico que estou exagerando aqui na comparação, mas tem muita gente sem casa própria com uma TV LCD na estante. Outros se quer conseguem se manter, mas passeiam por ai com um celular pré-pago.
Todos nós temos o direito de fazer com nosso dinheiro aquilo que quisermos, mas o feijão não é feito de silício, portanto não tente se alimentar somente de equipamentos eletrônicos. Pode ser indigesto!
Antes que eu me esqueça, gostaria de confessar que sou apaixonado por equipamentos eletrônicos e não resisto a tentação de me manter atualizado em tecnologia. A diferença é que já tenho minha casa própria.
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